LIÇÃO 05 – 24/06/12
“ÉS A FONTE DOS JARDINS, POÇO DAS
ÁGUAS VIVAS, QUE CORREM DO LÍBANO!” (Prof. Pedro Paim)
CAPÍTULO 4
1. Eis que és formosa, meu amor, eis que és formosa;
os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como
o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade.
2. Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas
tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma
há estéril entre elas.
3. Os teus lábios são como um fio de escarlate, e o
teu falar é agradável; a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus
cabelos.
4. O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada
para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos broquéis de poderosos.
5. Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da
gazela, que se apascentam entre os lírios.
6. Até que refresque o dia, e fujam as sombras, irei
ao monte da mirra, e ao outeiro do incenso.
7. Tu és toda formosa, meu amor, e em ti não há
mancha.
8. Vem comigo do Líbano, ó minha esposa, vem comigo do
Líbano; olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os
covis dos leões, desde os montes dos leopardos.
9. Enlevaste-me o coração, minha irmã, minha esposa;
enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoço.
10. Que belos são os teus amores, minha irmã, esposa
minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho! E o aroma dos teus ungüentos
do que o de todas as especiarias!
11. Favos de mel manam dos teus lábios, minha esposa!
Mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o
cheiro do Líbano.
12. Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha,
manancial fechado, fonte selada.
13. Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos
excelentes, o cipreste com o nardo.
14. O nardo, e o açafrão, o cálamo, e a canela, com
toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais
especiarias.
15. És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que
correm do Líbano!
16. Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul;
assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas. Ah! entre o meu amado
no jardim, e coma os seus frutos excelentes!
Galera,
na semana passada falamos sobre a importância de se amar e valorizar nosso
namorado(a) ou marido/esposa. Vimos que um relacionamento amoroso sempre começa
a mil maravilhas, mas que com o passar do tempo pode rolar certa acomodação.
Esse é o grande problema. O ser humano é uma criaturinha maravilhosa, quando
quer ser, porque quando não está afim, aí o bicho pega. Veja bem, não estou
aqui justificando pecado de ninguém. Pecar é errado e ponto final, mas algumas
pessoas acabam errando por causa das circunstâncias somadas a suas fraquezas.
Posso exemplificar da seguinte forma. Uma garota que nunca recebe atenção e
carinho de seu namorado, provavelmente ficará triste e insatisfeita. Na melhor
das hipóteses, depois de algum tempo, a ficha dela cai e ela pega a trouxinha
dela e parte para outro. Lembre-se: não podemos ficar contando com segundas
chances. Em muitos casos, nossa primeira chance já é a última. Deixe de ser
bobo e seja mais cuidadoso.
Sobre
pessoas, rios e peixes
Agora
que demos uma pincelada no que falamos na semana passada, podemos iniciar o
assunto de hoje. O capítulo 4 dos Cantares é uma bela declaração de amor entre
um casal. Até aqui nenhuma novidade. Você já deve até estar acostumado a ler
elogios como “os teus olhos são como os das
pombas”, talvez até esteja falando tais coisas para seu namorado (a).
No
versículo 15, que nomeia esta lição, vemos uma coisa muito interessante. Talvez você não tenha notado o que, mas
garanto que logo irá entender. Antes de analisarmos essa passagem, quero ouvir
de você sua opinião sobre as seguintes questões:
1.
Um relacionamento cristão deve gerar
crescimento espiritual para o casal? Quais benefícios você poderia citar?
2.
No relacionamento, um sempre precisa
acompanhar o outro? Por exemplo, uma esposa de pastor precisa se envolver no
pastoreio da igreja?
3.
Seria possível manter um relacionamento
mesmo que o amor já não fosse o principal? Manter o casamento por causa da boa
estrutura econômica, espiritual, etc?
Já
ouviu aquela expressão “nadar contra a
maré”? Acho que sim. Muitas vezes nós fazemos isso nos nossos relacionamentos
amorosos. Na verdade, estou mais do que certo de que na maioria das vezes
quando o relacionamento acaba, a culpa é das atitudes das pessoas. Vejo isso no
Facebook diariamente. Será que alguém que coloca status “relacionamento aberto”
espera algo de concreto? Na boa, me parece que estão abertas a problemas e
frustrações. Metaforicamente, um namoro deve ser um rio que desagua no oceano
do casamento. Uau! Adorei essa comparação.
Essa
metáfora está conectada ao versículo 15 da seguinte forma. Um rio precisa gerar
vida. Você é um jovem inteligente, sabe bem que plantações são feitas próximas
a rios principalmente por causa da questão da irrigação. Água é fonte de vida.
Um rio é a vida passando em velocidade, isto é, a vida sendo vivida. Dentro
dessas águas, eu vejo namorados (pessoas que se amam) como namorados (peixes
que nadam). O trocadilho é ridículo, porém necessário. Namorados que nadam
contra a maré não terão sucesso.
Para
que possamos encontrar alimento, conforto e sossego em uma relação, temos que
nadar a favor da maré, deixar as forças da correnteza nos levar ao sucesso. Não
importa se há muito ou pouco amor. Entenda, o amor é essencial na relação a
dois, mas não é único. Existe uma enorme quantidade de sentimentos que também
fazem parte da relação de namorados (pessoas e talvez peixes). Vamos ver se
vocês estão ligados. Cite três sentimentos que você acha essenciais numa
relação amorosa, só não vale dizer amor.
Filho
de peixe...
Para
finalizar, quando construímos uma relação saudável baseada no amor, e rodeada
de outros sentimentos diversos, podemos ter certeza de que Deus irá nos
abençoar grandemente. Um bom namoro cristão não gera apenas prazer para o
casal. Além disso, veremos famílias felizes e uma igreja ainda mais
fortalecida. Durante uma relação, o casal gera vários filhos, vários peixinhos. Não estou falando de bebês, mas de peixinhos
espirituais que são reflexos da nossa relação amorosa com Deus e com nosso
companheiro (a).
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor
paga do seu trabalho.
Eclesiastes 4:9
Namorados,
nosso trabalho é nadar. Que seja na direção correta...
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