APRESENTAÇÃO
Meus queridos e fofos jovens da PIB-Unamar, é com uma alegria imensa que me dirijo a vocês mais uma vez, sendo agora para apresentar nossa 2ª revista de 2009, continuando o trabalho com temas atuais e incluindo três lições sobre escatologia. O primeiro trimestre foi muito fofo. Pude observar fragmentos de aulas e vi o quanto têm sido belezudos os encontros dominicais. Acho que foi uma conquista para a classe a “aquisição” da nossa companheira Raquel. Éder e eu temos uma preocupação especial com essa classe de não se perder seu perfil, seu foco, sua identidade. E já podemos observar que assim como ele (Éder), Raquel também é a cara desse grupo. Isso é muito bom. Vocês são privilegiados com essa dupla sinistra. Aliás, eu também, enquanto líder deles, sou privilegiadíssimo por tê-los na equipe da EBD.
Bem, os temas desse trimestre seguem aproximadamente as sugestões dos professores. Mais uma vez quero me colocar a disposição de todos para qualquer esclarecimento, para qualquer conversa informal, para críticas e sugestões.
Então é isso. Bons estudos para todos. Tenho a pretensão, mais uma vez, de poder contribuir para o amadurecimento espiritual (inclusive) de vocês.
Beijos para os beijáveis, abraços para os abraçáveis e cafunés para todos.
Isac Machado de Moura
LIÇÃO 01
26/04/09
O Testemunho Cristão e a influência do meio
QUESTIONAMENTOS
1. O que é testemunho cristão?
2. “A nuvem de testemunhas” de Hebreus 12:1 tem alguma coisa a ver com o nosso testemunho cristão no sentido de observadores do nosso comportamento ou no sentido de modelo a seguirmos?
3. Como podemos evangelizar através do nosso testemunho?
4. Como ser reconhecido e respeitado como cristão numa sociedade “comprometida” como a nossa?
5. Até que ponto somos influenciados pelo meio em que vivemos e até que ponto influenciamos?
6. Rousseau (Russô), filósofo francês, tinha razão quando afirmava que “o homem nasce bom, mas o meio o corrompe”?
7. Há alguma contradição entre o que afirma Rousseau e o que diz a Bíblia?
8. Será que o fato de sermos cristãos, isenta-nos da influência da TV?
TEXTOS BÍBLICOS
“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas na graça divina, temos vivido no mundo, e mais especialmente para convosco.” 2 Co 1:12
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhos, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.” Hb 12:1
“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.” Jo 15:19
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vir a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte.” Mt 5:13,14
“Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” 1 Jo 2:15
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” 1 Jo 2:16
“Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” Sl 51:5
“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” 1 Jo 2:17
COMENTÁRIOS
O Testemunho Cristão e a influência do meio
QUESTIONAMENTOS
1. O que é testemunho cristão?
2. “A nuvem de testemunhas” de Hebreus 12:1 tem alguma coisa a ver com o nosso testemunho cristão no sentido de observadores do nosso comportamento ou no sentido de modelo a seguirmos?
3. Como podemos evangelizar através do nosso testemunho?
4. Como ser reconhecido e respeitado como cristão numa sociedade “comprometida” como a nossa?
5. Até que ponto somos influenciados pelo meio em que vivemos e até que ponto influenciamos?
6. Rousseau (Russô), filósofo francês, tinha razão quando afirmava que “o homem nasce bom, mas o meio o corrompe”?
7. Há alguma contradição entre o que afirma Rousseau e o que diz a Bíblia?
8. Será que o fato de sermos cristãos, isenta-nos da influência da TV?
TEXTOS BÍBLICOS
“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas na graça divina, temos vivido no mundo, e mais especialmente para convosco.” 2 Co 1:12
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhos, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.” Hb 12:1
“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.” Jo 15:19
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vir a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte.” Mt 5:13,14
“Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.” 1 Jo 2:15
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” 1 Jo 2:16
“Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” Sl 51:5
“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” 1 Jo 2:17
COMENTÁRIOS
1. Podemos chamar de testemunho cristão o comportamento do crente diante da sociedade.
É o comportamento do crente que o identifica como filho de Deus, como agente influenciador da sociedade, não se deixando influenciar por ela em prejuízo do reino de Deus.
Ser cristão é mais do que professar uma religião, é toda uma filosofia de vida. Assim, quando dizemos a alguém “eu sou cristão”, esta pessoa deve ser levada a pensar em coisas como: solidariedade, preocupação com o próximo, honestidade, etc.. Assim, é muito importante que não contribuamos com a distorção desta imagem tão fofa.
2. A “nuvem de testemunhas” de que trata Hebreus 12:1 não está relacionada com as pessoas que nos cercam, mas com os heróis da fé citados no capítulo 11, os quais devem nos servir como padrão de comportamento. Observe que o capítulo 12 é iniciado com a conjunção portanto, que liga um capítulo ao outro.
3. O nosso comportamento cristão, ou seja, o nosso testemunho é uma eficiente modalidade de evangelismo. Mesmo que não falemos nada, o nosso comportamento, o nosso vocabulário, o nosso modo de vestir pode influenciar pessoas, levando-as a conversão, a aceitação de Jesus Cristo. É uma forma silenciosa de evangelismo.
4. Numa sociedade como a nossa, para sermos reconhecidos e respeitados como cristãos, não precisamos nos colocar dentro de uma redoma de vidro, nos isolando de tudo e de todos, mas sim mantermos o padrão de comportamento cristão recomendado pelo texto sagrado. Não vamos deixar de falar com as pessoas com quem nos relacionávamos antes da conversão, não vamos deixar de ir a uma “festinha” , apenas vamos fazer isso tudo de olho em nosso padrão de vida.
O cristão não é uma pessoa triste, abatida, pensativa, estática, exageradamente séria. Muito pelo contrário, o crente é uma pessoa feliz, pra frente, sorridente, extrovertida.
Se alguém disser que você não tem cara de crente, pergunte qual é o conceito da pessoa de “cara de crente” e diga que “Cristo é o motivo da nossa canção” e de nossa alegria.
5. Todos nós sofremos influência do meio em que vivemos. Quanto a isso, não há dúvida alguma. Se convivemos com pessoas que usam palavrões com frequência e não temos firmeza na fé que professamos, corremos o risco de, num dado momento, soltar um palavrão. Do contrário, se temos convicção da nossa fé, não permitiremos que tais influências modifiquem nosso comportamento cristão. Neste caso, atuaremos como elementos modificadores e influenciaremos, de maneira positiva, o nosso meio, ou seja, ao invés de falarmos um palavrão por descuido, faremos com que a outra pessoa não use mais este expediente pelo menos ao conversar conosco.“Vós sois o sal da terra...” Mt 5:13
6. É inegável a importância da filosofia de Rousseau, porém a Bíblia, nossa regra de fé, assegura que o homem já é concebido com tendência pecaminosa, ou seja, o ser humano tende a fazer o que não deve: Rm 7:19,20.
7. O fato de sermos cristãos não nos coloca, por si só, em posição privilegiada com relação a influência dos meios de comunicação, principalmente da TV. Quantos cristãos não caem nas teias de enredo de novelas e torcem por adultérios, assassinatos e outras coisas espúrias ao cristianismo?
No que diz respeito a influência da TV, devemos estar atentos aos seus efeitos maléficos, selecionando, de maneira crítica, a programação que assistimos.
CONCLUSÃO
“Para ser um verdadeiro cristão ninguém precisa guardar-se dentro de uma redoma de vidro, basta manter o testemunho cristão e ser feliz sob a influência de Cristo em sua vida.”
Lição 02
03/05/09
O Exercício da Cidadania
O Exercício da Cidadania
QUESTIONAMENTOS
1. O que é cidadania?
2. Cidadão brasileiro ou cidadão do Reino de Deus?
3. Como posso enquanto cristão ter assegurados os meus direitos sociais e políticos?
4. Pode o cristão envolver-se diretamente com política partidária sem comprometer o seu testemunho?
5. Como deve agir o jovem cristão em relação a estudar? Basta entregar seu futuro na mão de Deus ou deve agir no presente de forma a preparar esse futuro?
TEXTOS BÍBLICOS
“Observa o homem íntegro, e atenta no que é reto; porquanto o homem de paz terá posteridade. Quanto aos transgressores serão a uma destruídos; a descendência dos ímpios será exterminada.” Sl 37:37
“Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.” Sl 89:14
“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo.” Pv 3:27
“O efeito da justiça será paz, o fruto da justiça repouso e segurança para sempre.” Is 32:17
“Eles não são do mundo como também eu não sou.” Jo 17:16
“Senhores, tratai os servos com justiça e com equidade, certos de que também vós tendes Senhor no céu.” Cl 4:1
“Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus”. (Dn 1:4)
COMENTÁRIOS
1. De acordo com o Aurélio, cidadania é o “gozo dos direitos civis e políticos de um estado e desempenho de seus deveres para com este.”
Quando se fala em cidadania, geralmente se pensa em direitos, no entanto, não se pode esquecer também dos deveres.
Um cidadão de fato tem consciência dos seus direitos e dos seus deveres para com o país em que vive. O próprio estado, entretanto, em geral, também só pensa nos deveres do cidadão, que por sua vez, só pensa nos direitos. Muitas vezes, direitos previstos na Constituição são esquecidos pelos chefes do executivo, causando profunda insatisfação nos cidadãos.
A democracia, ainda que incompleta e, às vezes, hipócrita é, sem dúvida alguma, a melhor forma de governo, haja vista a não suspensão dos direitos políticos das pessoas, o que é comum em regimes totalitários, como aconteceu no Brasil, mais recentemente, de 64 a 81.
Duas das principais características do regime democrático são a pluralidade de idéias e a liberdade de culto. Assim, a intolerância religiosa é inaceitável numa democracia sólida como a nossa (diga-se de passagem, a mais sólida da América Latina).
2. Antes de cristãos, somos cidadãos brasileiros (votamos e cumprimos nossos deveres), portanto, temos direitos assegurados. Assim, sempre que nos sentimos lesados, podemos recorrer aos órgãos competentes. É claro que isto não nos isenta de tentar um acordo e de pedir a orientação divina, sabendo, de qualquer forma, que a justiça, quando funciona, está à nossa disposição.
Não devemos dar razões para sermos processados, mas caso isso aconteça, por razões alheias a nossa vontade, devemos encarar de cabeça erguida e responder à todas as convocações. Se não devemos, não temos porque temer.
3. A política partidária brasileira é muito complexa: corrupções, CPIs, etc.; logo, o envolvimento do cristão inspira muito cuidado, tendo em vista o seu testemunho.
Eu, particularmente, considero normal a participação e a militância política do cristão, todavia tenho muitas reservas quanto a candidatura de pastores, tendo em vista a chamada específica que receberam do Senhor.
Quanto ao testemunho cristão dos nossos atuais parlamentares, na maioria dos casos, não tem sido nada positivo para o evangelho.
A igreja, sem dúvida alguma, precisa de representação parlamentar, entretanto tais parlamentares devem colocar o testemunho cristão acima de tudo. Do contrário, a imagem da igreja acaba prejudicada pelos seus próprios representantes.
Vou fazer mais uma daquelas confissões sobre mim: desde muito cedo me envolvi com algumas causas sociais, com o movimento estudantil; posteriormente, com o sindicato dos metalúrgicos do Rio de Janeiro, com o sindicato dos professores, com a militância no PT e mais recentemente com a causa da diversidade de gêneros no contexto dos direitos humanos. Sempre fui evangélico. Então tudo isso aí aconteceu paralelamente a minha vida eclesiástica e nunca permiti que minha militância invadisse o espaço da igreja ou a igreja o espaço da militância, mas nunca deixei de ser cristão, nunca abri mão dos meus valores. Por conta disso, nunca aceitei vir candidato a qualquer cargo político e nunca devi favores políticos a ninguém. Fui diretor de escola por eleição, não por indicação, então pude representar minha comunidade com liberdade plena. Mesmo no exercício desse cargo, continuei militante sindical, para desespero da minha chefia. Enfim, exerci meus direitos e cumpri meus deveres sem comprometer a imagem do Cristianismo, da igreja a que pertencia naquele momento. Aliás, a igreja sempre soube de minhas atividades.
4. Tenho o orgulho de dizer que todos os empregos que tive ou tenho até hoje foram conquistados por méritos, por ralação, por concurso. Estou falando disso para recomendar a todos vocês que estudem. Mesmo. De verdade. Se você fizer isso, não vai precisar de favores políticos. Nada pode ser pior para um profissional do que a tensão de viver de contratos com prefeituras. A cada eleição, a cada mudança de governo, um desespero. Além disso, aquela obrigação de agradar o vereador X ou Y. Se você estuda de verdade, vai passar em concursos e passando em concursos, vai ter a tão sonhada estabilidade no emprego. E por favor, obtendo a estabilidade através de concurso, use-a bem. Tem uma galera no serviço público que usa a estabilidade para o mal, prestando um serviço ruim, atendendo mal as pessoas, certa de que não vai perder o emprego. Não seja uma dessas pessoas horrorosas. Trate bem as pessoas pelo fato de serem gente, isso basta.
Galera, o sistema capitalista não foi idealizado para que você pense e sim para que você reproduza o próprio sistema, que se submeta a ele e que limite-se a produzir e/ou consumir bens de consumo. Nós que pensamos representamos as falhas desse sistema, ou seja, somos prova de que ele tem falhas, tanto que ousamos pensar quando deveríamos apenas reproduzir. Então, por favor, vocês são jovens, precisam estudar, precisam pensar em curso superior sim. Agora temos universidades públicas instaladas em Macaé, todas gratuitas. Por enquanto tem vagas sobrando, tem gente do Rio colocando Macaé como segunda opção por saber que a disputa aqui é bem menor. Lá na cidade universitária, em frente ao shopping, tem a Federal com cursos de biologia, medicina e outros; tem uma faculdade municipal, a FEMASS, oferecendo administração, petróleo e gás, etc.; tem a UFF (no campus de Rio das Ostras tem Psicologia, por exemplo) e tem as particulares. Então, companheiros e companheiras, vamos estudar, gente.
A citação de Daniel 1:4 é fofa demais. Lá, o companheiro Daniel (esse da Bíblia) foi selecionado para uma vaga top de linha na palácio de Nabucodonozor por se enquadrar nesse perfil. Tudo bem que no contexto era fora do país dele e na condição de exilado, o que gerou, inclusive, aquele protesto de recusar-se a comer o que o rei lhe oferecia, mas enfim, ele estava bem na fita.
Então, o lance é o seguinte, independente de sua idade e da série em que parou, se for o caso, tome vergonha nessa cara, volte a estudar (“temos todo o tempo do mundo...”), pare de reclamar da vida (“o tempo não para”, você é que parou no tempo), abra mão de alguns momentos de descanso agora para tê-los no futuro e vá em frente, “chegou a sua vez...”. Acorda, Raimundo! (nome de um filme brasileiro, lembrei dele agora e achei bonitinho encaixá-lo aqui). Só pra concluir: os dois professores de vocês, da EBD, estudam (Teologia/Pedagogia); a esposa do professor de vocês estuda (Letras – curso escolhido pelas pessoas mais normais desse planeta); o pastor de vocês (ih, é meu também, quer dizer, o nosso pastor) estuda (Filosofia), o líder do ministério de ensino é um doente que nunca parou de estudar. Nesse momento faz Psicanálise; Gênero, Diversidade e Direitos Humanos. Nossa igreja tem o privilégio de ter um monte de gente com curso superior. E... tá faltando alguns de vocês entrarem nesse time.
Numa sociedade capitalista como a nossa, as pessoas têm poucas chances de mudar de classe social, de prosperar economicamente: ter um parente que vai morrer e deixar uma herança pra você; casar com uma pessoa rica (no caso evangélico, só se houver amor de verdade, não apenas por ser rica); ganhar um mega prêmio numa dessas loterias da vida (essa não se aplica a nós evangélicos)ou estudar pra caramba. Essa última dá mais trabalho, mas é a única com garantias. Vai pensar? Pensar em quê, menino/menina, comece a estudar logo para o próximo vestibular.
Lição 03
17/05/09
Liberdade e Responsabilidade
Liberdade e Responsabilidade
QUESTIONAMENTOS
1. O que é liberdade cristã?
2. “Com doutrina, sem costumes e com misericórdia.” Qual deve ser a posição da igreja diante desta “novidade” que vivemos hoje?
3. Somos responsáveis pela preservação da nossa liberdade ou pela interrupção da mesma. Até que ponto nosso comportamento pode afetar nossa liberdade?
4. Até que ponto somos, de fato, livres?
TEXTOS BÍBLICOS
“Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.” 2 Co 3:17
“Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor...” Fm 8,9a
“Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.” Rm 7:6
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão.” Gl 5:1
COMENTÁRIOS
1. Liberdade, segundo o Aurélio, é o “poder de agir, no seio de uma sociedade organizada, segundo a própria determinação, dentro dos limites impostos por normas definidas.”
Conforme o exposto, podemos dizer que liberdade cristã é o poder que temos de agir de acordo com nossa consciência em conformidade com os limites determinados pela Bíblia. Isso significa dizer que não há necessidade de fiscalização do comportamento cristão, basta apenas que cada membro seja conscientizado e instruído para que ele mesmo tenha condições de tomar decisões.
2. Vivemos um momento em que cada igreja, inclusive, a católica, tem se preocupado com o crescimento numérico, com o ibope, etc.. As igrejas, todas, têm passado por algum processo de adaptação, algumas abrindo seus costumes, outras investindo na popularização através da música e assim por diante. Tudo isso é um processo natural. Não quer dizer que a igreja esteja trazendo o mundo para dentro dela, como dizem alguns, mas, simplesmente, que está se adaptando ao momento. Num futuro não muito distante, as igrejas que não tiverem passado por algum processo de adaptação, certamente, viverão de lembranças, de saudades, de um passado distante. A abertura de costumes vem acontecendo ao longo dos anos e não precisa comprometer a espiritualidade; temos vivenciado isto em nossa igreja.
3. O nosso comportamento determina a conservação ou a interrupção de nossa liberdade. Somos responsáveis pelos nossos atos. Hoje, não estamos sob um jugo pesado e desnecessário, temos liberdade e somos responsáveis pela sua manutenção. Até alguns anos atrás, palavras como EXCLUIR, EXCLUSÃO, DESLIGAR e outros termos excludentes faziam parte do vocabulário da igreja de uma forma muito intensa. Recuando um pouquinho no tempo, era um tal de excluir por ouvir música popular, por ir ao cinema, por mulheres usarem calças compridas, e por aí vai. Posteriormente, percebeu-se que excluir nem sempre ou quase nunca é o caminho, é preciso “recuperar” a pessoa caso ela queira ser “recuperada”, é preciso ajudar, demonstrar misericórdia, amor cristão. Diante disso, todavia, não podemos achar que agora podemos tudo. Não podemos achar que essa liberdade é para esculhambar geral. Essa liberdade é para servirmos melhor.
4. Nós somos livres até o ponto em que respeitamos a liberdade dos outros e até o ponto em que não excedemos nossos direitos. Segundo o ensino de Paulo, por exemplo, nós somos livres para comer carne de porco, mas se convidamos para almoçar conosco alguém que acha um absurdo comer carne suína, cometemos pecado não por comer tal carne, mas por levarmos alguém a se escandalizar por um ato nosso, ou seja, comprometemos a liberdade dessa pessoa. Outra parada interessante para se pensar é que ninguém pode nos obrigar a sermos livres; alguém pode até nos obrigar a ser escravos, mas a ser livres não tem jeito. Liberdade é opção. E num certo sentido nós optamos por não sermos livres. Vou me explicar melhor. Nascemos. Somos dependentes. Logo, não somos livres. Vamos crescendo e continuamos submetidos a autoridade de nossos pais. Criamos uma expectativa de que ao atingir a maior idade seremos livres, pois sairemos do domínio de nossos pais. Esse momento aí, talvez seja, de fato, o único em que teríamos alguma chance de sermos livres, mas aí, perto disso acontecer, nos apaixonamos, nos prendemos a alguém, nos casamos e então já era liberdade. Para completar a situação, tempos depois temos um filho. Nos despedimos da possibilidade de sermos efetivamente livres. Agora vem o mais chocante: somos felizes.
Eu sou livre, tudo bem, é bonitinho dizer isso, mas eu não posso hoje, depois da EBD, viajar para Pernambuco, meu estado de origem, sem mais nem menos. Tenho compromisso com uma mulher linda e fofa chamada Ana Paula, com um garoto lindíssimo e fofíssimo chamado Matheus, com uma igreja absolutamente fofa que é a nossa, com um monte de escolas, e escolas são pessoas, enfim, eu não posso dar um perdido assim de repente sem comprometer um monte de coisas. E não posso por uma razão muito simples: eu optei por não ser livre e acho isso fantástico. Doido eu? Sim, mas você também é. Ou vai querer me dizer que você goza de liberdade plena?
CONCLUSÃO
Bem, voltando ao sentido inicial da aula, nossa liberdade é determinada pelo nosso próprio comportamento. Somos livres para servirmos melhor, para adorarmos melhor, para não termos que estar preocupados o tempo todo com a possibilidade de exclusão do grupo. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.”
Lição 04
31/05/09
INVEJA – UM SENTIMENTO ESPÚRIO À VIDA CRISTÃ
Referências bíblicas: Is 14:12-14; Gn 4:4,5; Mt 15:19; Ec 4:4; Fp 1:15.
· Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
INVEJA – UM SENTIMENTO ESPÚRIO À VIDA CRISTÃ
Referências bíblicas: Is 14:12-14; Gn 4:4,5; Mt 15:19; Ec 4:4; Fp 1:15.
· Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
· Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.
· Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
· Então, vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.
· Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade.
CONCEITOS INICIAIS
Segundo o dicionário Michaelis, inveja significa ódio pela prosperidade ou alegria de outra pessoa, bem como o desejo de possuir alguma coisa que o outro tem. Já o jornalista Zuenir Ventura, comparando ciúme, cobiça e inveja, define-os da seguinte forma: “ciúme é querer manter o que tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é não querer que o outro tenha.”
A INVEJA DO PONTO DE VISTA BÍBLICO
Na visão cristã, a passagem de Is 14:12-14 se refere a Lúcifer, querubim que se rebelou por inveja e, contaminado por este sentimento, teria convencido outros anjos a se posicionarem contra Deus. Estes, então, teriam sido expulsos do céu. Após o episódio da queda do homem influenciada por esse anjo mau, o pecado entrou na raça humana e, com ele, os frutos da carne (Gl 5:19-21), entre os quais, a inveja.
Caim, o primeiro invejoso humano, não conseguiu dominar sua inveja e matou seu irmão. Talvez o invejoso de hoje não mate literalmente o seu irmão, mas o faça espiritualmente.
Quando Jesus diz em Mateus 5:19 que os maus desígnios procedem do coração, ele está fornecendo base bíblica para crermos que a inveja é inerente ao coração humano. Logo, o desafio é tratá-la e dominá-la.
Me parece muito simplista dizer que a inveja é demoníaca. Na verdade, é sempre muito cômodo projetar para o mundo invisível situações nas quais o homem é o real culpado. Seria bem mais tranqüilo espiritualizar a inveja e “amarrar” os demônios, todavia não podemos esquecer o ensino de Cristo de que ela procede de nossos corações, ou seja, é um sentimento humano negativo.
DO PONTO DE VISTA DA PSICOLOGIA
A maioria dos evangélicos vê a inveja como pecado e não como doença. Segundo a Psicologia, há um tipo de inveja que pode ser patológica: quando uma pessoa faz qualquer coisa para ter o que o outro tem ou quer, passando por cima de valores, ideais, amizades e até da família. Esse tipo de inveja pode ser entendido como o desgosto diante da prosperidade alheia. Nesse caso, a pessoa só consegue focar o outro, não consegue perceber o que ela própria tem de valor.
O contentamento com o que temos (não confundir com conformismo) é uma excelente fórmula para nos livrarmos da inveja. Se desenvolvermos uma alegria real pelo que temos e pelo que somos não precisamos nos comparar aos outros. Não havendo comparações, a inveja não vai rolar.
NO AMBIENTE DE TRABALHO
No ambiente de trabalho, a concorrência se acirra a cada vaga ou a cada oportunidade que surge e isso acaba colocando à prova a capacidade de cada um rejeitar ou abrigar a inveja. Há pouco tempo houve um caso, em São Paulo, de uma estagiária que chegou ao absurdo de matar uma colega e ferir outra na intenção de recuperar uma vaga.
Normalmente, nos espelhamos em alguém para crescermos. É preciso olhar para pessoas que são referenciais em suas áreas de atividade e que alcançam resultados extraordinários, mas não se deve imitá-las, pois cada um tem seu próprio jeito de fazer as coisas.
Quando você inveja alguém, o seu objetivo é encontrar deficiências no cara. Dessa forma, você não consegue aprender com essa pessoa, nem consegue perceber seus sacrifícios ao longo do caminho. Quando você admira, aí sim, você consegue perceber ensinamentos em cada conquista dessa pessoa, bem como em cada caminho que ela trilhou até alcançar o sucesso.
NA IGREJA
Um dos lugares onde se imagina que a inveja não conseguiria entrar é a igreja, considerada, erradamente, como lugar de santos, incorruptíveis e irrepreensíveis. Precisamos levar em conta, todavia, que esses são os objetivos e não os motivos de estarmos ali, ou seja, estamos na igreja porque gostaríamos de ser santos, incorruptíveis e irrepreensíveis e não porque sejamos. Assim, o fato de algumas pessoas dentro de uma igreja serem o centro das atenções faz da inveja um pecado comum, que deve ser evitado.
Às vezes, a inveja atinge o púlpito, quando líderes disputam entre si, invejando os ministérios uns dos outros. Para complicar ainda mais as coisas, alguns pastores vivem uma certa solidão, sem amigos, sem “confessores” e isso pode levar o cara a uma queda motivada pela inveja ou mesmo pela ambição pelo poder.
Uma das áreas mais propensas à inveja na igreja é a do louvor, pois abrange pessoas em evidência, belas vozes, grandes talentos. Aí o perigo é duplo: essas pessoas podem ser tentadas a se sentirem “astros e estrelas” e podem também ser invejadas.
Lição 05
14/06/09
DECEPCIONADOS! COM DEUS? COM A IGREJA?
Referências bíblicas: 2 Tm 2:15,16; Js 1:6-7; 1 Sm 30:6; Ec 9:8.
· Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão à impiedade ainda maior.
DECEPCIONADOS! COM DEUS? COM A IGREJA?
Referências bíblicas: 2 Tm 2:15,16; Js 1:6-7; 1 Sm 30:6; Ec 9:8.
· Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão à impiedade ainda maior.
· Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais. Tão somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita, nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares.
· Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa dos seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no Senhor, seu Deus.
· Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça.
PALAVRAS INICIAIS
Logo após a conversão, é muito comum muitas pessoas desejarem um chamado para servir a Deus em alguma atividade na igreja, é um sonho para muitos. Então um dia isso acontece e as pessoas ficam felizes e entusiasmadas. O tempo vai passando e surgem as primeiras decepções. Afinal de contas, a igreja é formada por seres humanos, que são falhos, imperfeitos. Assim, os sonhos românticos de uma vida de dedicação acabam, muitas vezes, dando lugar ao cansaço, à amargura e à decepção.
Manter um ministério saudável por anos a fio é uma árdua tarefa, conquistada por poucos. A questão é: qual será o segredo para alcançar essa vitória? Como equilibrar as peculiaridades do trabalho cristão e as decepções, comuns e incomuns, com outros cristãos e com a igreja?
Vários são os desafios a serem encarados, principalmente as dificuldades nos relacionamentos, a imaturidade de alguns e as decepções com o caráter de outros.
SUPERANDO AS DIFICULDADES
“Deus não nos chamou para fazer sucesso, mas para sermos fiéis.” Isso quer dizer que o sucesso na vida espiritual, muitas vezes, inclui ser perseguido como foram os personagens bíblicos João Batista (decapitado) e Estevão (apedrejado). Em seu livro “Decepcionados com a Graça”, o pastor Paulo Romeiro sinaliza para o perigo do líder fazer do ministério a sua fonte exclusiva de realização pessoal: “O ministério não sacia o coração e a alma porque pode acabar de uma hora para outra. A nossa fonte deve estar em Jesus.”
O lance é o seguinte: um líder, uma pessoa que trabalha na igreja não precisa nem deve ser pessimista, mas deve, com certeza, ter os “pés no chão”, não esperar das pessoas mais do que deve, pois isso pode aliviar grandes frustrações, grandes decepções ao longo da caminhada. Devemos oferecer o nosso melhor, desempenhar nosso ministério com excelência, mas precisamos estar prontos para críticas, muitas vezes, negativas, incompreensões, enfim, essas coisas humanas.
“Somente permaneceremos motivados à medida em que olharmos para quem estamos realmente fazendo tudo o que fazemos. Queremos plantar, regar e colher, mas nem sempre participaremos de todo o ciclo.” Então, se estamos trabalhando para que alguém veja, para nossos líderes, poderemos ficar arrasados com algumas ações deles, porém se estamos fazendo para Deus, para o bem da sua obra, da nossa igreja, ainda que em alguns momentos fiquemos decepcionados (afinal de contas, somos humanos), não vamos ter uma crise existencial ou mesmo um ataque de frescuras pelo fato do nosso trabalho não ter sido reconhecido em algum momento. Oxente, não tem nada a ver eu me decepcionar com meu líder ou com outro companheiro de ministério e resolver que não vou mais fazer. Agindo assim, deixamos claro que não estávamos fazendo para Deus ou pela sua obra.
CONCLUINDO
Para finalizar, devemos levar em conta o seguinte: “se as conseqüências das decepções forem muito intensas, de forma que alterem o bem-estar, o humor e o comportamento de quem trabalha, talvez essa pessoa precise corrigir o foco e entender que o caminhar com Cristo não depende de ministério ou de cargos. Tenho que investir prioritariamente em minha vida com Cristo, pois o trabalho na igreja é passageiro. É preciso focar o que é eterno.”
Assim, companheiros e companheiras, resta-me dizer que é uma belezura trabalhar na igreja, que é muito fofo nos sentirmos colaboradores da causa de Cristo, que é muito legal ser líder, enfim, tudo é uma fofeza só, mas nada se compara a uma vida de efetiva comunhão com Cristo. Se as duas coisas forem possíveis, maravilha; mas se não forem, priorize a comunhão com Cristo. Se trabalhar na igreja está te fazendo mal, te gerando úlceras ou gastrites de fundo emocional, estresse, problemas graves de relacionamento, reveja seus conceitos, peça férias e direcione seu foco para a sua vida espiritual. Você não é insubstituível.
Gente, pelo amor de Deus, não entendam que eu esteja incentivando a demissão em massa, o abandono de ministérios ou o descompromisso com a causa da igreja. O que estou fazendo é colocando a pessoa, o ser, o indivíduo, o meu irmão em Cristo acima de qualquer outra coisa. O que estou dizendo é que você, pessoa, é mais importante que seus cargos, e que a sua saúde física, mental e espiritual está acima disso. Quando trabalhamos, ralamos, nos decepcionamos, mas estamos bem estruturados e tranqüilos, beleza. Agora, se isso não rolar, paciência, você é mais importante, sua salvação é mais importante. “Nem tudo é pra todos.”
Por outro lado, tem uma turma que é sensível de mais e que supervaloriza qualquer coisinha, qualquer comentário. Qualquer bobagem é capaz de causar um piti. Por qualquer razão essa criatura bate o pezinho e diz que não vai fazer mais, que tá fora de tudo. Gente, “peraí”, isso é frescura, exagero. Precisamos estar prontos para possíveis decepções e precisamos ter clareza do nosso foco. Meu foco é o ensino e não vou desistir disso com facilidade. Então, em nome do ensino há coisas que eu preciso relevar, superar, encarar, sem piti.
Lição 06
21/06/09
Tatuagem e Piercing
Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR. (Lv 19:28)
FILHOS sois do SENHOR vosso Deus; não vos dareis golpes, nem fareis calva entre vossos olhos por causa de algum morto.
Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo. (Dt 14:1-2)
ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. (Gl 5:1-2)
E aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o homem um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as suas mãos, do peso de dez siclos de ouro (Gn 24:22)
Então lhe perguntei, e disse: De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que lhe deu Milca. Então eu pus o pendente no seu rosto, e as pulseiras sobre as suas mãos(Gn 24:47)
E te enfeitei com adornos, e te pus braceletes nas mãos e um colar ao redor do teu pescoço.
E te pus um pendente na testa, e brincos nas orelhas, e uma coroa de glória na cabeça. (Ez 16:11,12)
PRA COMEÇO DE CONVERSA
A idéia principal nos textos acima é de que não se deveria alterar o próprio corpo fazendo marcas, perfurações ou qualquer coisa dessa natureza. No caso de Gn 24, temos uma questão cultural daquele povo. Então, a princípio, vamos combinar assim: se não devemos fazer alterações no corpo, temos que incluir, modernamente, a aplicação de silicone e as cirurgias meramente estéticas. Ou isso não seria alterar o corpo? Quem põe silicone nos seios, por exemplo, não o faz com outro objetivo que não seja aumentar seu poder de sedução, ainda que isso possa acontecer de forma inconsciente. Fato é que algumas pessoas não serão felizes plenamente até que ponham silicone nos peitos, enquanto outras só serão felizes quando retirarem parte deles. Outras precisam fazer uma lipoaspiração para serem felizes. Quem faz tatuagem não faz para si apenas, mas para os outros, para chamar a atenção, para parecer diferente. Quem põe um piercing o faz também para chamar a atenção, para parecer diferente, porque para essas pessoas é símbolo de rebeldia. Não estou dizendo, de jeito nenhum, que quem passa o maior sufoco para economizar grana a fim de pôr silicone, fazer lipoaspiração, ou quem põe um piercing ou faz tatuagem seja de todo uma pessoa infeliz ou fútil. Cada caso precisa ser examinado com carinho, cada ser humano é diferente do outro, então precisamos conhecer as motivações de cada um. Uma menina que use minissaias extravagantes ou xortes minúsculos pode afirmar que o faz apenas porque gosta e não para provocar ninguém. Para ela, isso é verdade, mas de fato não é bem assim. Ainda que inconscientemente, a intenção é provocar o outro, despertar paixões, suspiros, fantasias. Então tá, o princípio motivador é o mesmo, ou você acredita que alguém que ponha um piercing na língua o faz porque é confortável? claro que não. O que leva uma criatura a colocar um piercing na vagina, por exemplo, e comentar com os amigos e amigas e até mostrar para os mais íntimos, que não seja a necessidade de extravagância, de ser diferente, de mostrar coragem, de sentir-se a cara e ouvir comentários do tipo: “Caraca, sabe onde a fulaninha tem um piercing? Ih, ela diz que é a maior sensação, aí...”
“A VAIDADE extrapola todos os limites do bom senso”. Por exemplo, para terem a cintura mais fina possível, as mulheres do século 19 se comprimiam em espartilhos tão apertados que mal podiam respirar. Houve as que usaram espartilhos tão apertados a ponto das costelas penetrarem no fígado, causando-lhes a morte.
Bem, acho que essa introdução já passou dos limites, vamos ao desenvolvimento da coisa, vamos observar diversos argumentos e formar nossa própria opinião sobre o caso, quer dizer, os casos.
TATUAGEM, PIERCING E ALGO MAIS
A Enciclopédia Delta Universal explica: “Tatuagem é a prática de pintar desenhos que permanecem no corpo humano. Faz-se a tatuagem perfurando na pele pequenos e profundos furos que são enchidos com uma substância corante.”
Formas mais radicais de body decoration (decoração do corpo) estão se popularizando, especialmente entre os jovens. Piercings múltiplos em várias partes do corpo — incluindo mamilo, nariz, língua e até órgãos genitais — estão ficando cada vez mais comuns. Para uma minoria, esses piercings múltiplos já não satisfazem. Eles estão experimentando algo mais radical, como o branding (tatuagem a ferro quente), o cutting (cortes e incisões para obter cicatrizes) e o body sculpting, em que objetos são inseridos sob a pele para produzir orifícios e saliências extravagantes.
A tatuagem, os piercings e os cortes já eram conhecidos nos tempos bíblicos, praticados principalmente por nações pagãs em ritos relacionados com sua religião. Não é de admirar que Jeová proibisse seu povo, os judeus, de imitar tais pagãos. (Levítico 19:28). Como “propriedade especial” do próprio Deus, os judeus foram assim protegidos de práticas degradantes daquelas religiões (Deuteronômio 14:2). Os cristãos não estão debaixo da Lei mosaica, mas os princípios dela continuam a vigorar na congregação cristã (Colossenses 2:14). Sendo assim, os cristãos têm a liberdade de escolher que tipo de adorno usar, respeitando os limites do bom senso (Gálatas 5:1; 1 Timóteo 2:9, 10), no entanto, essa liberdade tem limites (1 Pedro 2:16). Em 1 Coríntios 6:12, Paulo escreveu: “Todas as coisas me são lícitas; mas nem todas as coisas são vantajosas.” Ele compreendia que sua liberdade como cristão não lhe dava licença para fazer o que bem entendesse, sem consideração pelos outros.
Embora adornos como piercings ou tatuagens possam ser populares entre alguns, o jovem evangélico precisa perguntar-se: Que reação esse tipo de adorno provocaria na região onde moro? Será que as pessoas me associariam com grupos que vivem à margem da sociedade? Mesmo que minha consciência me permitisse, que efeito teria o piercing ou a tatuagem sobre outros da congregação?
Aceitar ou não esses riscos é uma questão de decisão pessoal. Mas quem procura agradar a Deus reconhece que tornar-se cristão envolve oferecer a sua pessoa a Deus. Nossos corpos são sacrifícios vivos apresentados a Deus para o Seu uso (Romanos 12:1). Assim, os cristãos maduros não encaram o corpo como sua propriedade exclusiva, a ser danificado ou desfigurado a seu bel-prazer.
O que nos anos 90 era visto como atitude de rebeldia e tratado pela sociedade com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até mesmo em crianças e aceito pela sociedade com naturalidade como forma de adereço, assim como pulseiras, colares, etc.
A cultura é um conjunto de crenças, regras, manifestações artísticas, técnicas, tradições, ensinamentos e costumes produzidos e transmitidos no interior de uma sociedade.
A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo. O fato é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo.
Grande parte dos lideres evangélicos condena o uso de piercing e tatuagens por ser uma modificação do corpo, o qual é templo do Espírito Santo, que faz parte do corpo de Cristo e que tais adereços agridem a pele e consideram essa agressão uma ofensa a Deus.
Por outro lado, tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado. Oxente, todos sabemos que cirurgia plástica meramente estética é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?
Podemos citar textos na bíblia como na história de Eliezer que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing?) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus (Gn.24.22,47). No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo.
Em Ezequiel 16, o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas, o que significa dizer que naquele contexto tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.
CONCLUSÃO
Tatuagem e Piercing
Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR. (Lv 19:28)
FILHOS sois do SENHOR vosso Deus; não vos dareis golpes, nem fareis calva entre vossos olhos por causa de algum morto.
Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo. (Dt 14:1-2)
ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. (Gl 5:1-2)
E aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o homem um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as suas mãos, do peso de dez siclos de ouro (Gn 24:22)
Então lhe perguntei, e disse: De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que lhe deu Milca. Então eu pus o pendente no seu rosto, e as pulseiras sobre as suas mãos(Gn 24:47)
E te enfeitei com adornos, e te pus braceletes nas mãos e um colar ao redor do teu pescoço.
E te pus um pendente na testa, e brincos nas orelhas, e uma coroa de glória na cabeça. (Ez 16:11,12)
PRA COMEÇO DE CONVERSA
A idéia principal nos textos acima é de que não se deveria alterar o próprio corpo fazendo marcas, perfurações ou qualquer coisa dessa natureza. No caso de Gn 24, temos uma questão cultural daquele povo. Então, a princípio, vamos combinar assim: se não devemos fazer alterações no corpo, temos que incluir, modernamente, a aplicação de silicone e as cirurgias meramente estéticas. Ou isso não seria alterar o corpo? Quem põe silicone nos seios, por exemplo, não o faz com outro objetivo que não seja aumentar seu poder de sedução, ainda que isso possa acontecer de forma inconsciente. Fato é que algumas pessoas não serão felizes plenamente até que ponham silicone nos peitos, enquanto outras só serão felizes quando retirarem parte deles. Outras precisam fazer uma lipoaspiração para serem felizes. Quem faz tatuagem não faz para si apenas, mas para os outros, para chamar a atenção, para parecer diferente. Quem põe um piercing o faz também para chamar a atenção, para parecer diferente, porque para essas pessoas é símbolo de rebeldia. Não estou dizendo, de jeito nenhum, que quem passa o maior sufoco para economizar grana a fim de pôr silicone, fazer lipoaspiração, ou quem põe um piercing ou faz tatuagem seja de todo uma pessoa infeliz ou fútil. Cada caso precisa ser examinado com carinho, cada ser humano é diferente do outro, então precisamos conhecer as motivações de cada um. Uma menina que use minissaias extravagantes ou xortes minúsculos pode afirmar que o faz apenas porque gosta e não para provocar ninguém. Para ela, isso é verdade, mas de fato não é bem assim. Ainda que inconscientemente, a intenção é provocar o outro, despertar paixões, suspiros, fantasias. Então tá, o princípio motivador é o mesmo, ou você acredita que alguém que ponha um piercing na língua o faz porque é confortável? claro que não. O que leva uma criatura a colocar um piercing na vagina, por exemplo, e comentar com os amigos e amigas e até mostrar para os mais íntimos, que não seja a necessidade de extravagância, de ser diferente, de mostrar coragem, de sentir-se a cara e ouvir comentários do tipo: “Caraca, sabe onde a fulaninha tem um piercing? Ih, ela diz que é a maior sensação, aí...”
“A VAIDADE extrapola todos os limites do bom senso”. Por exemplo, para terem a cintura mais fina possível, as mulheres do século 19 se comprimiam em espartilhos tão apertados que mal podiam respirar. Houve as que usaram espartilhos tão apertados a ponto das costelas penetrarem no fígado, causando-lhes a morte.
Bem, acho que essa introdução já passou dos limites, vamos ao desenvolvimento da coisa, vamos observar diversos argumentos e formar nossa própria opinião sobre o caso, quer dizer, os casos.
TATUAGEM, PIERCING E ALGO MAIS
A Enciclopédia Delta Universal explica: “Tatuagem é a prática de pintar desenhos que permanecem no corpo humano. Faz-se a tatuagem perfurando na pele pequenos e profundos furos que são enchidos com uma substância corante.”
Formas mais radicais de body decoration (decoração do corpo) estão se popularizando, especialmente entre os jovens. Piercings múltiplos em várias partes do corpo — incluindo mamilo, nariz, língua e até órgãos genitais — estão ficando cada vez mais comuns. Para uma minoria, esses piercings múltiplos já não satisfazem. Eles estão experimentando algo mais radical, como o branding (tatuagem a ferro quente), o cutting (cortes e incisões para obter cicatrizes) e o body sculpting, em que objetos são inseridos sob a pele para produzir orifícios e saliências extravagantes.
A tatuagem, os piercings e os cortes já eram conhecidos nos tempos bíblicos, praticados principalmente por nações pagãs em ritos relacionados com sua religião. Não é de admirar que Jeová proibisse seu povo, os judeus, de imitar tais pagãos. (Levítico 19:28). Como “propriedade especial” do próprio Deus, os judeus foram assim protegidos de práticas degradantes daquelas religiões (Deuteronômio 14:2). Os cristãos não estão debaixo da Lei mosaica, mas os princípios dela continuam a vigorar na congregação cristã (Colossenses 2:14). Sendo assim, os cristãos têm a liberdade de escolher que tipo de adorno usar, respeitando os limites do bom senso (Gálatas 5:1; 1 Timóteo 2:9, 10), no entanto, essa liberdade tem limites (1 Pedro 2:16). Em 1 Coríntios 6:12, Paulo escreveu: “Todas as coisas me são lícitas; mas nem todas as coisas são vantajosas.” Ele compreendia que sua liberdade como cristão não lhe dava licença para fazer o que bem entendesse, sem consideração pelos outros.
Embora adornos como piercings ou tatuagens possam ser populares entre alguns, o jovem evangélico precisa perguntar-se: Que reação esse tipo de adorno provocaria na região onde moro? Será que as pessoas me associariam com grupos que vivem à margem da sociedade? Mesmo que minha consciência me permitisse, que efeito teria o piercing ou a tatuagem sobre outros da congregação?
Aceitar ou não esses riscos é uma questão de decisão pessoal. Mas quem procura agradar a Deus reconhece que tornar-se cristão envolve oferecer a sua pessoa a Deus. Nossos corpos são sacrifícios vivos apresentados a Deus para o Seu uso (Romanos 12:1). Assim, os cristãos maduros não encaram o corpo como sua propriedade exclusiva, a ser danificado ou desfigurado a seu bel-prazer.
O que nos anos 90 era visto como atitude de rebeldia e tratado pela sociedade com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até mesmo em crianças e aceito pela sociedade com naturalidade como forma de adereço, assim como pulseiras, colares, etc.
A cultura é um conjunto de crenças, regras, manifestações artísticas, técnicas, tradições, ensinamentos e costumes produzidos e transmitidos no interior de uma sociedade.
A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo. O fato é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo.
Grande parte dos lideres evangélicos condena o uso de piercing e tatuagens por ser uma modificação do corpo, o qual é templo do Espírito Santo, que faz parte do corpo de Cristo e que tais adereços agridem a pele e consideram essa agressão uma ofensa a Deus.
Por outro lado, tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado. Oxente, todos sabemos que cirurgia plástica meramente estética é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?
Podemos citar textos na bíblia como na história de Eliezer que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing?) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus (Gn.24.22,47). No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo.
Em Ezequiel 16, o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas, o que significa dizer que naquele contexto tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.
CONCLUSÃO
O desafio da igreja, olhando por esta perspectiva, não está em julgar ou condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone nos seios, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
Como líderes não podemos nos calar, ou fingir que não estamos vendo nada. Muitos jovens evangélicos estão se tatuando, colocando piercing e fazendo tantas coisas que não agradam a Deus e alguns exercendo até ministério, principalmente na área de música e louvor.
O jovem pode até dizer: “mas onde está na bíblia que isto é pecado?” Como é próprio do jovem, sempre desafiando a autoridade (pai, pastor, chefe, etc). Bem, pra começar não estamos fazendo um estudo sobre pecado, mas sobre o uso do nosso corpo como forma de culto ao Senhor, sobre o nosso corpo como forma de expressão daquilo que somos. E para concluir, vou parafrasear uma frase que ficou muito famosa no Brasil dos anos 70: “Cristianismo – viva-o ou deixe-o.”
Lição 07
12/07/09
ESCATOLOGIA – A Doutrina das Últimas Coisas
ESCATOLOGIA – A Doutrina das Últimas Coisas
Os cristãos sempre creram e confessaram que “nosso Deus reina” e “Jesus é o Senhor”. No entanto, os cristãos também admitiram sempre que o reino de Deus é, em certo sentido, futuro. Na oração que veio a ser conhecida como o Pai Nosso, Jesus ensinou seus discípulos a rogar a Deus pelo reino: “Venha teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6:10).
Em 1 Co 15:24-28, o apóstolo Paulo referiu-se ao paradoxo da característica “já e ainda não” do reino de Deus.
Para onde este mundo está indo? A resposta cristã é: “para o reino de Deus.” Ao mesmo tempo, o cristianismo diz, e seus membros crêem, que o reino de Deus já é real. Não é uma realidade exclusivamente futura; tampouco é uma realidade apenas presente. Deus está no controle. Nada acontece a menos que Deus permita. Todavia, acreditam que a plenitude do reino de Deus é escatológica.
Como acabará o universo?
Qual será o fim da história e da humanidade?
Nem todos os cristãos concordam nos detalhes específicos sobre as respostas a essas perguntas. Há muita diversidade no cristianismo sobre o fim do mundo, sempre houve.
Na época da Reforma Protestante, a maioria dos reformadores da chamada ala principal, como Lutero e Calvino, desvalorizou o imaginário apocalíptico. Muitos dos reformadores radicais chamados de anabatistas tenderam a enfatizar a natureza conflitante e futura da inauguração do reino de Deus. No século XX, cristãos protestantes chegaram a se dividir em denominações distintas por causa de questões da escatologia universal, por exemplo, se haverá ou não um reinado de, literalmente, mil anos, de Jesus Cristo – o reino de Deus – sobre a terra no futuro, depois do retorno de Cristo. Os milenaristas o afirmam, os antimilenaristas o negam. Alguns cristãos protestantes conservadores elevam a fé detalhada sobre os eventos do fim dos tempos à condição de doutrina, ou até mesmo dogma. Outros cristãos tendem a ver o assunto como menos absoluto e relegá-lo à categoria de opinião.
Assim, diante de tudo isso, vamos estudar um pouquinho, buscando entender melhor o assunto. Já que há tanta discussão na cristandade sobre o caso, vou procurar mostrar as diversas opiniões, de forma bem tranquila e evitando qualquer coisa que se pareça especulação de desocupados.
CONSENSO CRISTÃO SOBRE A ESCATOLOGIA
Cristo retornará à terra. Cristãos de todas as tradições , tribos e denominações aguardam a segunda vinda de Cristo.
Quando Cristo retornar, ele há de estabelecer ou manifestar completamente a ordem e a soberania de Deus – o reino de Deus – que já está operando na história.
No fim, Deus criará um novo céu e uma nova terra que durarão para sempre. A maioria dos cristãos consideram o novo céu e a nova terra uma continuação da criação original – sua redenção pela renovação. Alguns poucos consideram essa realidade futura uma criação completamente nova depois da destruição deste mundo. Todos concordam que humanos ressuscitados e redimidos habitarão com Deus e Deus habitará com eles eternamente.
Os apóstolos e outros autores do Novo Testamento também enfatizaram o retorno de Jesus. As cartas de Paulo aos Tessalonicenses incluem trechos significativos que tratam da segunda vinda de Cristo e dos eventos que a cercam. Nas entrelinhas dessas duas cartas, discerne-se facilmente um contexto de controvérsia. Alguém estava confundindo os cristãos nos arredores de Tessalônica a respeito da volta de Crtisto e da ressurreição. Paulo os instrui de que Jesus Cristo voltará visivelmente para ressuscitar os mortos e reunir seu povo com ele (1Ts 4; 2 Ts 2). Conforta-os, acentuando que o retorno de Cristo será de fato um evento público, de modo que não podem tê-lo já perdido, e dizendo-lhe que o próprio povo de Deus não será surpreendido porque será capaz de discernir os sinais do retorno iminente de Cristo no mundo a seu redor. Somente para os outros a volta de Cristo será como um “ladrão na noite” (1 Ts 5:2-5), ou seja, para a galera que não estiver preparada para o evento, distante de Deus, desligados.
Lutero era um pouco obcecado com a volta de Cristo; acreditava que Cristo retornaria durante sua própria vida ou logo depois, e considerava o ministério do papado como o anticristo mencionado no Apocalipse. No entanto, proibiu seus ministros de pregar sobre este livro, uma vez que não acreditava que alguém pudesse entender o seu significado, e considerava as tentativas de interpretá-lo como divisoras e perigosas.
Calvino e Wesley, apesar de todas as suas diferenças, creram igualmente no retorno literal, público e futuro de Jesus Cristo, embora se sentissem muito desconfortáveis com especulações detalhadas sobre o fim dos tempos e especialmente com tentativas de fixar datas para o retorno de Cristo. Como Agostinho, a tendência de Calvino era enfatizar a igreja como o reino de Deus e ver o milênio como a idade da igreja atual e o tempo depois do retorno de Cristo como o cumprimento do governo e reino de Deus por intermédio da igreja.
De qualquer forma, é bom destacar aqui que historicamente todas as gerações de cristãos esperaram o retorno de Cristo para os seus dias e cada geração teve seu “anticristo” ou vários deles. Os cristãos dos dias de Nero acreditavam que este imperador era o anticristo e que Jesus voltaria naqueles dias e que já estavam vivendo as pragas do apocalipse. Nossa geração deve está vivendo a maior variedade de anticristos em relação a todas as outras. Agora mesmo, resolveu-se que o Obama, presidente norte-americano, é o anticristo da vez. Com base em quê eu não sei; na popularidade, talvez; no poder imenso sobre o planeta; na juventude. Chegou-se a se criar enquetes na internet para que as pessoas votassem se acreditavam que seria ele ou não o anticristo. Particularmente, acho esse tipo de coisa falta do que fazer. Outros, como Nero por exemplo, foi cogitado pela maldade, pela violência. Hitler foi cogitado em sua geração, o que é um disparate, pois em momento nenhum tentou qualquer acordo com o povo judeu.
Fato é que a perspectiva de arrebatamento da igreja sempre determinou uma preocupação com o comportamento de cada geração cristã, com o fato de se estar preparado para o momento. O que preocupa é que algumas pessoas deixam de viver o cristianismo de fato para fixar-se de forma obcecada nos eventos escatológicos previstos especialmente no Apocalipse. Confesso que muito pouco me preocupa essa especulação em torno do anticristo. Meu foco é o Cristo e o que ele ensinou. É isso que quero viver. Meu conselho é o seguinte, turma: vamos viver plenamente o cristianismo e vamos deixar que o futuro aconteça no futuro. Vamos deixar essas especulações para aqueles pseudocristãos que querem mostrar uma espiritualidade que não vivem, que querem justificar o seu descompromisso com o presente preocupando-se de forma obcecada com eventos futuros.
O ANTICRISTO
O apóstolo Paulo tinha que lidar com falsos mestres que diziam que o dia do Senhor já tinha chegado (2 Ts 2:2). Os tessalonicenses tornaram-se inquietos e alarmados porque esses mestres, segundo parece, negavam a volta literal do Senhor e “nossa reunião com Ele” no arrebatamento (2 Ts 2:1). Já não se encorajavam uns aos outros da maneira que Paulo lhes ordenara (1 Ts 4:18; 5:11). Por isso, Paulo explicou que aquele dia não viria “sem que antes venha a apostasia e se manifeste o filho do pecado, o filho da perdição” (2 Ts 2:3) e o “mistério da injustiça” estivesse refreado (2 Ts 2:7).
O nome anticristo vem das epístolas de João, onde o apóstolo dá a entender que este personagem se manifestará futuramente. Os leitores, porém, precisavam tomar cuidado com os muitos anticristos (que falsamente alegavam ser “ungidos”) e também com o espírito do anticristo que já operava (1 Jo 2:18, 19,22; 4:2; 2 Jo 7). Por outro lado, o anticristo final já está condenado à destruição e seu tempo será comparativamente curto.
O espírito do anticristo será personalizado na besta descrita em Apocalipse 13:1; 11:7. A primeira referência profética a este personagem é a de Gênesis 3:15, onde Cristo é apresentado como o descendente da mulher e o anticristo como o descendente de satanás.
O espírito do anticristo “ possuiu” muitos inimigos de Deus através dos tempos, como o rei da Babilônia, por exemplo (Is 14:4-17).
O anticristo pode já estar em algum ponto do globo, porém não será revelado até depois do arrebatamento da igreja, sendo portanto, de pouca utilidade tentar identificá-lo.
Títulos do anticristo
A besta – Ap 13:1-4, 12-18; 15:2; 16:2; 17:8; 19:19; 20:4,10.
O pequeno chifre – Dn 7:8; 8:9. Ele se levantará dentre os reis do império romano renascido. Esse “pequeno chifre”, segundo alguns escatologistas, refere-se a Antíoco Epifânio (170 a.C.), o rei sírio que perseguiu os judeus e profanou o templo na época dos macabeus (Macabeus 1:10-47); assim sendo, ele é um tipo do anticristo.
O homem da iniqüidade – 2 Ts 2:3;
O filho da perdição – 2 Ts 2:3.
O iníquo – 2 Ts 2:8.
Lição 08
19/07/09
ESCATOLOGIA – A Doutrina das Últimas Coisas II
As obras do anticristo
Ele é o último rei do império romano reavivado: Dn 7:8; Ap 13:1;
Ele aparecerá em cena como um adepto da paz, que tolera a religião: Dn 8:25; 9:27; Ap 6:2; 1 Ts 5:3;
Ele surgirá após o arrebatamento da igreja e no início da 70a semana de Daniel, quando Deus irá se ocupar novamente da nação de Israel e fará uma aliança com os judeus para restaurar o sacrifício diário – Dn 9:24-27;
Depois de três anos e meio, durante a tribulação, ele porá de lado qualquer suposta tolerância, quebrará sua aliança com os judeus, fará cessar o sacrifício diário e começará a perseguir Israel – Ap 13:7,8.
No papel de homem do pecado e iníquo, ele blasfemará contra Deus, exigindo depois a adoração de todos os homens sob ameaça de morte: Ap 13:7,8.
Surge o terceiro membro da trindade satânica (o dragão, a besta e o falso profeta). O falso profeta exerce poder milagroso para enganar, faz com que os homens adorem a besta, cria uma imagem da besta à qual dá vida e obriga todos os homens a receberem um sinal ou número da besta a fim de poderem comprar e vender – Ap 13:11-18.
Durante a tribulação, a besta apóia a grande prostituta, que representa a religião apóstata;mas finalmente a besta, juntamente com os dez reis que dominam com ela destroem a mulher vestida de púrpura e escarlate (Ap 17).
ESCATOLOGIA – A Doutrina das Últimas Coisas II
As obras do anticristo
Ele é o último rei do império romano reavivado: Dn 7:8; Ap 13:1;
Ele aparecerá em cena como um adepto da paz, que tolera a religião: Dn 8:25; 9:27; Ap 6:2; 1 Ts 5:3;
Ele surgirá após o arrebatamento da igreja e no início da 70a semana de Daniel, quando Deus irá se ocupar novamente da nação de Israel e fará uma aliança com os judeus para restaurar o sacrifício diário – Dn 9:24-27;
Depois de três anos e meio, durante a tribulação, ele porá de lado qualquer suposta tolerância, quebrará sua aliança com os judeus, fará cessar o sacrifício diário e começará a perseguir Israel – Ap 13:7,8.
No papel de homem do pecado e iníquo, ele blasfemará contra Deus, exigindo depois a adoração de todos os homens sob ameaça de morte: Ap 13:7,8.
Surge o terceiro membro da trindade satânica (o dragão, a besta e o falso profeta). O falso profeta exerce poder milagroso para enganar, faz com que os homens adorem a besta, cria uma imagem da besta à qual dá vida e obriga todos os homens a receberem um sinal ou número da besta a fim de poderem comprar e vender – Ap 13:11-18.
Durante a tribulação, a besta apóia a grande prostituta, que representa a religião apóstata;mas finalmente a besta, juntamente com os dez reis que dominam com ela destroem a mulher vestida de púrpura e escarlate (Ap 17).
OBS.: Essa mulher é chamada de “a grande cidade que domina sobre os reis da terra” (Ap 17:18). A cidade está situada sobre “sete montes” (17:9). Aqui não há acordo se a cidade seria Roma ou Babilônia.
A besta reúne as nações sujeitas a ela para guerrear contra o Cordeiro na batalha de Armagedom, onde é completamente derrotada e lançada junto com o falso profeta, dentro do lago de fogo – Ap 16:16; 17:14; 19:19,20.
AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL 9
O primeiro grupo se semanas : 7 semanas = 49 anos (v.25): esse período começaria com a expedição do decreto de reconstrução de Jerusalém, o qual foi baixado em 445 a.C. por Atarxerxes Longímano. O capítulo 2 de Neemias descreve a ocasião desse decreto. Neemias foi comissionado para dar cumprimento a esse ato. De acordo com a profecia em estudo, no fim dos 49 anos a cidade de Jerusalém estaria reconstruída (396 a.C.).
OBS.: Houve dois decretos ligados à reconstrução de Jerusalém. Houve um em 457 a.C., de embelezamento do templo e restauração do culto, a cargo de Esdras (Ed 7). O outro foi o da reconstrução dos muros e, portanto, da cidade, a cargo de Neemias. É deste que estamos falando, ou seja, o que foi baixado em 445 a.C. A partir daí, começaria a contagem das setenta semanas proféticas.
O segundo grupo de semanas: 62 semanas = 434 anos (vv. 25,26): nesse período surge o Messias e é morto. Os 434 anos vão de 396 a.C. até os dias da morte de Cristo em Jerusalém. Pouco depois ocorreu a destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C.
De acordo com a profecia (v.26), o Messias morreria antes da destruição de Jerusalém; o que de fato aconteceu.
O terceiro grupo de semanas: 1 semana = 7 anos: esta semana é futura (compare o verso 27 com Mt 24:15). A igreja não tem nada a ver com esta semana, portanto antes que ela aconteça será arrebatada. O intervalo profético entre a 69a e a 70a semana já passa de 2000 anos.
A TRIBULAÇÃO
É a 70a semana de Daniel e, portanto, durará 7 anos (Dn 9:27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11:2,3).
Julgamento sobre o mundo (três séries de juízos): os selos de Apocalipse 6, as trombetas de Apocalipse 8 e 9, e as taças de Apocalipse 16;
Salvação de multidões (Ap 7);
Ascensão e domínio do anticristo (2 Ts 2; Ap 13).
A Tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
VISÃO GERAL DO MILÊNIO
É o período de mil anos em que Cristo reinará sobre a Terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança. É chamado também de reino dos céus (Mt 6:10), reino de Deus (Lc 19:11), reino de Cristo (Ap 11:15), a regeneração (Mt 19:28), tempos de refrigério (At 3:19) e o mundo por vir (Hb 2:5).
Seu Cabeça será Cristo (Ap 19:16). Seu caráter, um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11:2-5). Sua capital será Jerusalém (Is 2:3).
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
Lição 09
AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL 9
O primeiro grupo se semanas : 7 semanas = 49 anos (v.25): esse período começaria com a expedição do decreto de reconstrução de Jerusalém, o qual foi baixado em 445 a.C. por Atarxerxes Longímano. O capítulo 2 de Neemias descreve a ocasião desse decreto. Neemias foi comissionado para dar cumprimento a esse ato. De acordo com a profecia em estudo, no fim dos 49 anos a cidade de Jerusalém estaria reconstruída (396 a.C.).
OBS.: Houve dois decretos ligados à reconstrução de Jerusalém. Houve um em 457 a.C., de embelezamento do templo e restauração do culto, a cargo de Esdras (Ed 7). O outro foi o da reconstrução dos muros e, portanto, da cidade, a cargo de Neemias. É deste que estamos falando, ou seja, o que foi baixado em 445 a.C. A partir daí, começaria a contagem das setenta semanas proféticas.
O segundo grupo de semanas: 62 semanas = 434 anos (vv. 25,26): nesse período surge o Messias e é morto. Os 434 anos vão de 396 a.C. até os dias da morte de Cristo em Jerusalém. Pouco depois ocorreu a destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C.
De acordo com a profecia (v.26), o Messias morreria antes da destruição de Jerusalém; o que de fato aconteceu.
O terceiro grupo de semanas: 1 semana = 7 anos: esta semana é futura (compare o verso 27 com Mt 24:15). A igreja não tem nada a ver com esta semana, portanto antes que ela aconteça será arrebatada. O intervalo profético entre a 69a e a 70a semana já passa de 2000 anos.
A TRIBULAÇÃO
É a 70a semana de Daniel e, portanto, durará 7 anos (Dn 9:27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11:2,3).
Julgamento sobre o mundo (três séries de juízos): os selos de Apocalipse 6, as trombetas de Apocalipse 8 e 9, e as taças de Apocalipse 16;
Salvação de multidões (Ap 7);
Ascensão e domínio do anticristo (2 Ts 2; Ap 13).
A Tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
VISÃO GERAL DO MILÊNIO
É o período de mil anos em que Cristo reinará sobre a Terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança. É chamado também de reino dos céus (Mt 6:10), reino de Deus (Lc 19:11), reino de Cristo (Ap 11:15), a regeneração (Mt 19:28), tempos de refrigério (At 3:19) e o mundo por vir (Hb 2:5).
Seu Cabeça será Cristo (Ap 19:16). Seu caráter, um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11:2-5). Sua capital será Jerusalém (Is 2:3).
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
Lição 09
26/07/09
ESCATOLOGIA – A Doutrina das Últimas Coisas III
O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Pós-milenistas (os que acreditam que a segunda vinda de Cristo se dará depois do Milênio) e amilenistas (os que acreditam que a segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da Igreja e que não existe um Milênio na terra) vêem o arrebatamento da Igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Já entre os pré-milenistas (os que acreditam que a segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio), há vários pontos de vista.
Arrebatamento pré-tribulacional: a vinda do Senhor nos ares para os seus santos ocorrerá antes que comece o período de sete anos da Tribulação. A Igreja, portanto, não passará pela tribulação. Essa é a teoria mais bonitinha, mais fofa e mais confortável para a igreja.
Argumentos:
A promessa de ser guardada(fora) da hora da provação (Ap 3:10);
A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes (2 Ts 2);
A Tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a igreja já está isenta (Ap 6:17; 1 Ts 1:10; 5:9);
O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1 Ts 5:6);
Arrebatamento mesotribulacional: o arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da Tribulação.
Argumentos:
A última trombeta de 1 Co 15:52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11:15, que soa na metade da Tribulação;
A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9:24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período (Ap 11:2; 12:6);
Arrebatamento pós-tribulacional: o arrebatamento ocorrerá ao final da Tribulação. A Igreja permanecerá na Terra durante todo o período da Tribulação.
Argumentos:
O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a Tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas foi protegido de seus efeitos);
Há santos na Terra durante a Tribulação (Mt 24:22);
O arrebatamento parcial: somente crentes considerados dignos serão arrebatados antes da ira de Deus ser derramada sobre a Terra. Os que não tiverem sido fiéis permanecerão aqui na terra durante a Tribulação.
Argumentos:
ESCATOLOGIA – A Doutrina das Últimas Coisas III
O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Pós-milenistas (os que acreditam que a segunda vinda de Cristo se dará depois do Milênio) e amilenistas (os que acreditam que a segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da Igreja e que não existe um Milênio na terra) vêem o arrebatamento da Igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Já entre os pré-milenistas (os que acreditam que a segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio), há vários pontos de vista.
Arrebatamento pré-tribulacional: a vinda do Senhor nos ares para os seus santos ocorrerá antes que comece o período de sete anos da Tribulação. A Igreja, portanto, não passará pela tribulação. Essa é a teoria mais bonitinha, mais fofa e mais confortável para a igreja.
Argumentos:
A promessa de ser guardada(fora) da hora da provação (Ap 3:10);
A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes (2 Ts 2);
A Tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a igreja já está isenta (Ap 6:17; 1 Ts 1:10; 5:9);
O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1 Ts 5:6);
Arrebatamento mesotribulacional: o arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da Tribulação.
Argumentos:
A última trombeta de 1 Co 15:52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11:15, que soa na metade da Tribulação;
A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9:24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período (Ap 11:2; 12:6);
Arrebatamento pós-tribulacional: o arrebatamento ocorrerá ao final da Tribulação. A Igreja permanecerá na Terra durante todo o período da Tribulação.
Argumentos:
O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a Tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas foi protegido de seus efeitos);
Há santos na Terra durante a Tribulação (Mt 24:22);
O arrebatamento parcial: somente crentes considerados dignos serão arrebatados antes da ira de Deus ser derramada sobre a Terra. Os que não tiverem sido fiéis permanecerão aqui na terra durante a Tribulação.
Argumentos:
Versículos como Hebreus 9:28, que exigem vigilância e preparo.
Acontecimentos no arrebatamento
A descida de Cristo;
A ressurreição dos mortos em Cristo;
A transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião;
O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.
ESBOÇO ESCATOLÓGICO NÃO CONSENSUAL ENVOLVENDO TODOS OS FATOS
1. O rapto da igreja (arrebatamento): 1 Ts 4:14-16;
2. O tribunal de Cristo: Ap 19:7,8;
3. As bodas do Cordeiro: Ap 19:7-9;
4. Retirada daquele que restringe o pecado: 2 Ts 2:6,7;
5. Surgimento do anticristo: Ap 13:1,2;
6. Surgimento do falso profeta: Ap 13:1-8;
7. O pacto do anticristo com Israel: Dn 9:27;
8. Abertura dos sete selos: Ap 6;
9. As duas testemunhas: Ap 11:3-12;
10. Os 144 mil judeus salvos em Israel: Ap 14:1-5;
11. Apogeu e glória do anticristo;
12. O bloco de nações do norte;
13. A falsa igreja mundial;
14. A pregação do evangelho do reino (Mt 24:14);
15. Gogue e Magogue invadem Israel;
16. O anticristo rompe o acordo com Israel;
17. Destruição da super-igreja;
18. Possível martírio dos 144 mil judeus (Ap 14);
19. Juízos sob as sete trombetas (Ap 8);
20. Juízos sob as sete taças (Ap 15 e 16);
21. A quase destruição de Israel(Zc 13:8; Ap 19:11-21);
22. Eventos geofísicos (Jesus toca o Monte das Oliveiras): Zc 14:4; ; Ez 47:8-12;
23. Julgamento das nações viventes (Mt 25:31-46);
24. O remanescente judaico (Zc 13:8,9; 12:10;
25. Satanás aprisionado: Ap 20:1-3;
26. O reino milenial de Cristo: Ap 20:4-6;
27. O final da carreira de satanás: Ap 20:7-10;
28. O juízo final: Ap 20:11-15;
29. Novos céus e nova terra: Ap 21,22;
AS RESSURREIÇÕES
A ressurreição dos justos – Lc 14:14; Jo 5:28-29 – primeira ressurreição:
os mortos em Cristo que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1 Ts 4:16);
os salvos durante o período da tribulação (Ap 20:4);
os santos do Antigo Testamento (Dn 12:2 – alguns crêem que serão ressuscitados todos no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda).
A ressurreição dos ímpios (Ap 20:11-15).
ADVERTÊNCIA: Quando estudamos escatologia precisamos ter em mente que não há um consenso geral entre os vários grupos cristãos e nem mesmo entre as denominações evangélicas. Nestas 3 lições, estamos apresentando esboços baseados em diferentes grupos cristãos para que você, estudante da Bíblia, estude, compare, pesquise e procure chegar as suas próprias conclusões.
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