sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ADOLESCENTES


       05/08/12
Tatuagem e Piercing
(Prof. Isac M.Moura)

Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR. (Lv 19:28)

FILHOS sois do SENHOR vosso Deus; não vos dareis golpes, nem fareis calva entre vossos olhos por causa de algum morto.
Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo. (Dt 14:1-2)

ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. (Gl 5:1-2)

E aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o homem um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as suas mãos, do peso de dez iclos de ouro (Gn 24:22)

Então lhe perguntei, e disse: De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que lhe deu Milca. Então eu pus o pendente no seu rosto, e as pulseiras sobre as suas mãos (Gn 24:47)

E te enfeitei com adornos, e te pus braceletes nas mãos e um colar ao redor do teu pescoço.
E te pus um pendente na testa, e brincos nas orelhas, e uma coroa de glória na cabeça. (Ez 16:11,12)


PARA COMEÇO DE CONVERSA

            A idéia principal nos textos acima é de que não se deveria alterar o próprio corpo fazendo marcas, perfurações ou qualquer coisa dessa natureza. No caso de Gn 24, temos uma questão cultural daquele povo. Então, a princípio, vamos combinar assim: se não devemos fazer alterações no corpo, temos que  incluir, modernamente, a aplicação de silicone e as cirurgias meramente estéticas. Ou isso não seria alterar o corpo?
Quem põe silicone nos seios, por exemplo, não o faz com outro objetivo que não seja aumentar seu poder de sedução, ainda que isso possa acontecer de forma inconsciente.  Fato é que algumas pessoas não serão felizes plenamente até que ponham silicone nos peitos, enquanto outras só serão felizes quando retirarem parte deles. Outras precisam fazer uma lipoaspiração para serem felizes. Quem faz tatuagem não faz para si apenas, mas para os outros, para chamar a atenção, para parecer diferente. Quem põe um piercing o faz também para chamar a atenção, para parecer diferente, porque para essas pessoas é símbolo de rebeldia. Não estou dizendo, de jeito nenhum, que quem  passa o maior sufoco para economizar grana a fim de pôr silicone, fazer lipoaspiração, ou quem põe um piercing ou faz tatuagem seja de todo uma pessoa infeliz ou fútil. Cada caso precisa ser examinado com carinho, cada ser humano é diferente do outro; então precisamos conhecer as motivações de cada um. Uma menina que use minissaias extravagantes ou xortes minúsculos pode afirmar que o faz apenas porque gosta e não para provocar ninguém. Para ela, isso é verdade, mas de fato não é bem assim. Ainda que inconscientemente, a intenção é provocar o outro, despertar paixões, suspiros, fantasias. Então tá, o princípio motivador é o mesmo, ou você acredita que alguém que ponha um piercing na língua o faz porque é confortável? claro que não. O que leva uma criatura a colocar um piercing na vagina, por exemplo, e comentar com os amigos e amigas e até mostrar para os mais íntimos, que não seja a necessidade de extravagância, de ser diferente, de mostrar coragem, de sentir-se a cara e ouvir comentários do tipo: “Caraca, sabe onde a fulaninha tem um piercing? Ih, ela diz que é a maior sensação, aí...”
 “A VAIDADE extrapola todos os limites do bom senso”. Por exemplo, para terem a cintura mais fina possível, as mulheres do século 19 se comprimiam em espartilhos tão apertados que mal podiam respirar. Houve as que usaram espartilhos tão apertados a ponto das costelas penetrarem no fígado, causando-lhes a morte.
Bem, acho que essa introdução já passou dos limites, vamos ao desenvolvimento da coisa, vamos observar diversos argumentos e formar nossa própria opinião sobre o caso, quer dizer, os casos.

TATUAGEM, PIERCING  E ALGO MAIS
A Enciclopédia Delta Universal explica: “Tatuagem é a prática de pintar desenhos que permanecem no corpo humano. Faz-se a tatuagem perfurando na pele pequenos e profundos furos que são enchidos com uma substância corante.”
“Formas mais radicais de ‘body decoration’ (decoração do corpo) estão se popularizando, especialmente entre os jovens. Piercings múltiplos em várias partes do corpo — incluindo mamilo, nariz, língua e até órgãos genitais — estão ficando cada vez mais comuns. Para uma minoria, esses piercings múltiplos já não satisfazem. Eles estão experimentando algo mais radical, como o branding (tatuagem a ferro quente), o cutting (cortes e incisões para obter cicatrizes) e o body sculpting, em que objetos são inseridos sob a pele para produzir orifícios e saliências extravagantes.
A tatuagem, os piercings e os cortes já eram conhecidos nos tempos bíblicos, praticados principalmente por nações pagãs em ritos relacionados com sua religião. Não é de admirar que Jeová proibisse seu povo, os judeus, de imitar tais pagãos. (Levítico 19:28). Como ‘propriedade especial’ do próprio Deus, os judeus foram assim protegidos de práticas degradantes daquelas religiões (Deuteronômio 14:2). Os cristãos não estão debaixo da Lei mosaica, mas os princípios dela continuam a vigorar na congregação cristã (Colossenses 2:14). Sendo assim, os cristãos têm a liberdade de escolher que tipo de adorno usar, respeitando os limites do bom senso (Gálatas 5:1; 1 Timóteo 2:9, 10), no entanto, essa liberdade tem limites (1 Pedro 2:16).
Em 1 Coríntios 6:12, Paulo escreveu: “Todas as coisas me são lícitas; mas nem todas as coisas são vantajosas.” Ele compreendia que sua liberdade como cristão não lhe dava licença para fazer o que bem entendesse, sem consideração pelos outros.
            Embora adornos como piercings ou tatuagens possam ser populares entre alguns, o jovem evangélico precisa perguntar-se: Que reação esse tipo de adorno provocaria na região onde moro? Será que as pessoas me associariam com grupos que vivem à margem da sociedade? Mesmo que minha consciência me permitisse, que efeito teria o piercing ou a tatuagem sobre outros da congregação?
Aceitar ou não esses riscos é uma questão de decisão pessoal. Mas quem procura agradar a Deus reconhece que tornar-se cristão envolve oferecer a sua pessoa a Deus. Nossos corpos são sacrifícios vivos apresentados a Deus para o Seu uso (Romanos 12:1).  Assim, os cristãos maduros não encaram o corpo como sua propriedade exclusiva, a ser danificado ou desfigurado a seu bel-prazer.
            O que nos anos 90 era visto como atitude de rebeldia e tratado pela sociedade com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até mesmo em crianças e aceito pela sociedade com naturalidade como forma de adereço, assim como pulseiras, colares, etc.
A cultura é um conjunto de crenças, regras, manifestações artísticas, técnicas, tradições, ensinamentos e costumes produzidos e transmitidos no interior de uma sociedade.
A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo. O fato é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo.
Grande parte dos lideres evangélicos condena o uso de piercing e tatuagens por ser uma modificação do corpo, o qual é templo do Espírito Santo, que faz parte do corpo de Cristo e que tais adereços agridem a pele e consideram essa agressão uma ofensa a Deus.               
Por outro lado, tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado. Oxente, todos sabemos que cirurgia plástica  meramente estética  é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?
Podemos citar textos na Bíblia como na história de Eliezer que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing?) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus (Gn.24.22,47). No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo.
Em Ezequiel 16,  o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas, o que significa dizer que naquele contexto  tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.

CONCLUSÃO: O desafio da igreja, olhando por esta perspectiva, não está em julgar ou condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e autoimagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone nos seios, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
O jovem  pode até dizer: “mas onde está na Bíblia que isto é pecado?” Como é próprio do jovem, sempre desafiando a autoridade (pai, pastor, chefe, etc).   Bem, pra começar não estamos fazendo um estudo sobre pecado, mas sobre o uso do nosso corpo como forma de culto ao Senhor, sobre o nosso corpo como forma de expressão daquilo que somos. E para concluir, vou parafrasear uma frase que ficou muito famosa no Brasil dos anos 70: “Cristianismo – viva-o ou deixe-o.”
A cultura é um conjunto de crenças, regras, manifestações artísticas, técnicas, tradições, ensinamentos e costumes produzidos e transmitidos no interior de uma sociedade.
A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo. O fato é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo.
Grande parte dos lideres evangélicos condena o uso de piercing e tatuagens por ser uma modificação do corpo, o qual é templo do Espírito Santo, que faz parte do corpo de Cristo e que tais adereços agridem a pele e consideram essa agressão uma ofensa a Deus.               
Por outro lado, tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado. Oxente, todos sabemos que cirurgia plástica  meramente estética  é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?
Podemos citar textos na Bíblia como na história de Eliezer que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing?) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus (Gn.24.22,47). No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo.
Em Ezequiel 16,  o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas, o que significa dizer que naquele contexto  tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.

CONCLUSÃO: O desafio da igreja, olhando por esta perspectiva, não está em julgar ou condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e autoimagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone nos seios, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
O jovem  pode até dizer: “mas onde está na Bíblia que isto é pecado?” Como é próprio do jovem, sempre desafiando a autoridade (pai, pastor, chefe, etc).   Bem, pra começar não estamos fazendo um estudo sobre pecado, mas sobre o uso do nosso corpo como forma de culto ao Senhor, sobre o nosso corpo como forma de expressão daquilo que somos. E para concluir, vou parafrasear uma frase que ficou muito famosa no Brasil dos anos 70: “Cristianismo – viva-o ou deixe-o.”