APRESENTAÇÃO
Companheiros e companheiras, este material tem por objetivo abordar, nas próximas oito semanas, diversos temas relacionados a família, ao casamento e aos filhos, a partir de experiências próprias, de experiências de outros casais, de histórias que li ou ouvi, do livro “O que as esposas desejam que seus maridos saibam a respeito das mulheres”, do Dr. James Dobson, psicólogo e conselheiro matrimonial norte-americano e do livro “Famílias Restauradas”, do padre Léo e é resultado de uma parceria entre os grupos de vida, o ministério da família e o ministério de ensino da PIB-Unamar.
Nosso objetivo aqui é promover um “discutir a relação” coletivo, estimular as famílias a discutirem em que aspecto a relação não tá legal, em que aspecto pode melhorar, e assim contribuir para uma revisão de conceitos, se for o caso.
Muitas famílias, evangélicas ou não (e aí a gente já tenta também rever aquele mito segundo o qual as famílias evangélicas não têm problemas ou que tudo, na relação familiar, pode ser resolvido apenas com oração), estão em crise, e há em mim, assim como nos companheiros desta igreja, o desejo de contribuir de alguma forma para que essas famílias se compreendam cada vez melhor e que consigam superar suas crises, administrar suas neuras, aceitarem-se como são.
Em qualquer relacionamento humano, as qualidades do outro nunca representam qualquer problema, as qualidades sempre são bem aceitas, o desafio é aceitar os defeitos, e numa relação conjugal, onde vivemos sob o mesmo teto, onde dormimos e acordamos juntos, todos os nossos defeitos ficam muito expostos e também é um mito achar que podemos modificar o outro ou que o outro se comportará como desejamos.
O casamento, companheiros, como bem sabemos, não implica perda de identidade de nenhuma das partes envolvidas. Diferente das “Mulheres de Atenas”, de Chico Buarque, nossas companheiras têm gosto, vontade, defeitos, qualidades..” e nós também temos tudo isso. Então, já que é assim, temos é que administrar adequadamente isso tudo sem gerar um conflito incurável, uma tempestade, muitas vezes, num copinho d’água.
“O que Deus uniu não o separe o homem”.
“Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também.”
Abraços, beijos, cafunés, a quem de direito.
Companheiros e companheiras, este material tem por objetivo abordar, nas próximas oito semanas, diversos temas relacionados a família, ao casamento e aos filhos, a partir de experiências próprias, de experiências de outros casais, de histórias que li ou ouvi, do livro “O que as esposas desejam que seus maridos saibam a respeito das mulheres”, do Dr. James Dobson, psicólogo e conselheiro matrimonial norte-americano e do livro “Famílias Restauradas”, do padre Léo e é resultado de uma parceria entre os grupos de vida, o ministério da família e o ministério de ensino da PIB-Unamar.
Nosso objetivo aqui é promover um “discutir a relação” coletivo, estimular as famílias a discutirem em que aspecto a relação não tá legal, em que aspecto pode melhorar, e assim contribuir para uma revisão de conceitos, se for o caso.
Muitas famílias, evangélicas ou não (e aí a gente já tenta também rever aquele mito segundo o qual as famílias evangélicas não têm problemas ou que tudo, na relação familiar, pode ser resolvido apenas com oração), estão em crise, e há em mim, assim como nos companheiros desta igreja, o desejo de contribuir de alguma forma para que essas famílias se compreendam cada vez melhor e que consigam superar suas crises, administrar suas neuras, aceitarem-se como são.
Em qualquer relacionamento humano, as qualidades do outro nunca representam qualquer problema, as qualidades sempre são bem aceitas, o desafio é aceitar os defeitos, e numa relação conjugal, onde vivemos sob o mesmo teto, onde dormimos e acordamos juntos, todos os nossos defeitos ficam muito expostos e também é um mito achar que podemos modificar o outro ou que o outro se comportará como desejamos.
O casamento, companheiros, como bem sabemos, não implica perda de identidade de nenhuma das partes envolvidas. Diferente das “Mulheres de Atenas”, de Chico Buarque, nossas companheiras têm gosto, vontade, defeitos, qualidades..” e nós também temos tudo isso. Então, já que é assim, temos é que administrar adequadamente isso tudo sem gerar um conflito incurável, uma tempestade, muitas vezes, num copinho d’água.
“O que Deus uniu não o separe o homem”.
“Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também.”
Abraços, beijos, cafunés, a quem de direito.
Isac Machado de Moura
1º ENCONTRO
A FAMÍLIA SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
Família não “é um monte de malucos que vivem sob um mesmo teto”, como disse o jornalista Millôr Fernandes, numa crônica humorística. Família é uma instituição divina e humana e não está falida, como dizem alguns, e nunca estará. A família é a base da igreja, da sociedade. No caso da igreja, se as famílias administram seus problemas, o pastor tem mais tempo para o evangelismo, para a visitação, para outras atividades ministeriais. Mas se as famílias são problemáticas e não conseguem administrar seus próprios conflitos, o pastor acaba se tornando quase que exclusivamente um administrador de conflitos familiares.
É natural que as famílias tenham problemas, afinal de contas, todas elas são formadas por seres humanos, mas se todos os seus integrantes agirem com base nos princípios bíblicos, tudo vai dar certo, ou seja, cada família saberá administrar suas próprias diferenças e seus possíveis conflitos.
Texto para reflexão
Família:
presente divino,
estrutura,
suporte,
valores,
bênçãos,
apoio,
problemas,
diálogo,
soluções;
pessoas diferentes
com objetivos iguais,
unidos por um sentimento:
o amor.
Família biológica,
família em Cristo,
família,
presente divino
presente em nossas vidas.(Isac M. Moura)
A FAMÍLIA NA BÍBLIA
Gn 2:24; Ef 5:28,31; Sl 127:3,4; Ef 6:1-4:
Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
Assim também os maridos devem amar as suas esposas como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama.
Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.
Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.
Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.
Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa),
Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
Uma família que observa os princípios bíblicos, sem dúvida alguma, é uma família segundo o coração de Deus. Cada indivíduo compreende e executa sua parte, ninguém agride ou oprime o outro. Cada um mantém sua própria identidade, embora, em determinadas situações, renuncie a alguns desejos em favor da instituição familiar. Cada um tem seus gostos, suas preferências, seus pontos de vista, mas quando necessário, para o bem da unidade, se dispõe a abrir mão de sua individualidade em favor do coletivo.
As relações familiares nem sempre são as melhores, perfeitas e agradáveis. Sabemos que na sociedade da qual fazemos parte, muitas famílias têm desmoronado, perdido a estrutura e o equilíbrio, contribuindo para a má formação dos filhos.
FAMÍLIA E MPB
“Elas não têm gosto ou vontade,
nem defeito, nem qualidade,
têm medo apenas...”
Aqui, o cantor e compositor Chico Buarque se refere às mulheres de Atenas (Grécia), numa crítica a falta de identidade de tantas mulheres, inclusive brasileiras. É claro que ele não está defendendo isso, trata-se de uma análise crítica. Numa família segundo o coração de Deus, isso jamais poderia acontecer. As mulheres têm gosto, têm vontade, têm defeitos, têm qualidades e não têm medo. Ao invés do medo, predomina o amor, a compreensão. A esposa tem sua identidade, assim como o marido, assim como os filhos, mas o coletivo está sempre acima do individual.
“Quero colo / vou fugir de casa / posso dormir aqui com vocês?... / eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar... / eu moro em qualquer lugar / já morei em tanta casa que nem me lembro mais...”
Aqui, Renato Russo fala de um filho de pais separados. Definitivamente, não foi isso que Deus planejou para nossos filhos. Antes de tê-los, precisamos ter clareza das nossas intenções, precisamos ter maturidade (homem e mulher), e nos casos extremos em que haja separação, os pais precisam entender que não existem ex-filhos, precisam entender também que não precisam ser inimigos um do outro. Acima de tudo e antes que tudo isso aconteça, precisam entender que o casamento deve ser para sempre: “até que a morte nos separe.”
FAMÍLIA E TELEVISÃO
No que depender da televisão, a falência total da estrutura familiar é uma coisa pra já, para os próximos dias. Assim, a família cristã precisa precaver-se contra essas investidas através da programação televisiva.
“Em verdade constitui um verdadeiro desafio para a família cristã, nos dias atuais, a rápida mudança social, a mudança dos costumes e dos hábitos, forçados pelo desenvolvimento tecnológico nem sempre orientado para uma vida familiar sadia. Muito pelo contrário. O desenvolvimento das comunicações levou para nossos lares de um lado uma sensação de progresso, de outro o que podemos chamar de “lixo”, de veneno que aos poucos vai destruindo toda uma formação moral e ética em que se fundamenta os valores cristãos da sociedade.”
As famílias apresentadas pelas telenovelas são, via de regra, completamente desajustadas: a mãe disputa um mesmo homem com a filha, a figura do pai não existe ou se trata de um adúltero irresponsável e in- conseqüente, os filhos não demonstram o menor respeito pelos pais, os irmãos são desajustados. É um contexto lamentável. Os valores são invertidos: o que é certo é visto como errado, cafona, careta, ultrapassado; já o que é errado torna-se absolutamente correto. Contrariando toda essa confusão, a Bíblia, com toda clareza, ensina que os pais não devem provocar a ira dos filhos; que estes, por sua vez, devem respeitar os pais, aceitando sua disciplina e toda a sua orientação, pois isto é sensato e agradável ao Senhor.
O povo evangélico não pode, em hipótese alguma, aceitar como normal ou querer imitar esse comportamento absolutamente contrário ao Cristianismo, apresentado pela tv, afinal de contas, nossa regra de fé e prática não é a televisão, mas a Bíblia sagrada.
2º ENCONTRO
O QUE DEUS UNIU NÃO O SEPARE O HOMEM
Texto bíblico: Ef 5:28-31; Dt 24:5.
· Assim também os maridos devem amar as suas esposas como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama.
· Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja,
· Porque somos membros do seu corpo.
· Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.
· Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em sua casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.
INTRODUÇÃO
Que maravilha! Os recém-casados tinham um ano para se ajustarem à vida de casados, sem outras responsabilidades ou obrigações durante aquele período.
A antiga lei de Moisés deixou bem claro que o bem-estar emocional da mulher é de responsabilidade específica do seu marido. É sua obrigação promover a felicidade da esposa. Ainda é assim nos dia de hoje! Esta mensagem é também para o homem que busca o seu próprio sucesso e sua realização, trabalhando sete dias por semana e consumindo-se nesta busca, deixando de fora sua esposa e seus filhos, não administrando, de maneira satisfatória, o seu tempo.
É sempre bom lembrar que trabalhar é muito importante (tá ouvindo, Isac?), estudar é uma belezura, assim como também é fundamental realizar a obra de Deus, mas a família está acima de tudo isso. Nossa escala de prioridades deve ser: Deus, família, igreja.
O CASAMENTO PÕE FIM AO INDIVIDUALISMO... AGORA, TUDO É COLETIVO.
Alguns maridos reservam suas horas de lazer para os seus prazeres individuais, com seus próprios amigos. É verdade que todos precisam de recreação e estas atividades têm papel importante na recuperação de nossas forças, todavia, se casamos, nosso lazer precisa, agora, incluir nossa esposa e nossos filhos, se for o caso; o lazer individual, o futebol, o churrasquinho com os amigos precisam incluí-los ou teremos que mudar de hábitos.
Quando o nosso lazer sufoca aqueles que precisam de nós – justamente aqueles cuja felicidade depende da nossa maneira de ser – é porque já fomos longe de mais e o lazer ou os divertimentos precisam ser repensados.
CUIDANDO DO BEM-ESTAR DA FAMÍLIA.
Muitos homens têm ignorado a responsabilidade que nos foi confiada por Deus, isto é, cuidar do bem-estar da nossa família, disciplinando nossos filhos, assumindo a liderança espiritual, amando, acariciando e protegendo nossa esposa, o que acaba gerando, na mulher, um baixo grau de auto- estima, pois ela se sente solitária, isolada e entediada, entrando em depressão, pensando que já não é amada e que seu marido, conseqüentemente, não se importa com ela.
AMANTE SIM... OPRESSOR NÃO.
No casamento, de acordo com o texto introdutório desta lição, não há lugar para a opressão masculina. O marido tem a responsabilidade da liderança amorosa dentro da família, mas ele precisa reconhecer os sentimentos e as necessidades de sua esposa como se fossem dele próprio. Quando ela sofre, ele também sofre e toma medidas para que o sofrimento cesse. O que ela deseja, ele também deseja e satisfaz as suas necessidades, dentro, é claro, das suas condições. Assim, o tempo todo, sua esposa o respeita profundamente e o enaltece.
Se todos esses preceitos fossem realmente aplicados dentro das famílias, não precisaríamos de tribunais de divórcio, pensão alimentar, direitos de visitação, crianças magoadas, corações despedaçados e vidas destroçadas.
CONCLUSÃO
Amemos nossas esposas como sendo elas parte de nós mesmos, razão do nosso viver, o amor da nossa vida, enfim, tudo aquilo que dizíamos aos seus ouvidos quando namorávamos, conscientes de que é nosso dever prover-lhe felicidades.
REFLEXÃO
· O que temos feito, de verdade, para a felicidade do nosso cônjuge?
· Será que amamos o nosso parceiro matrimonial a ponto de morrermos por ele?
· O que podemos fazer para darmos uma grande prova de amor ao nosso cônjuge?
· Que tal fazer uma linda declaração de amor, em público, para o amorzão da sua vida?
· Como você chama o seu cônjuge?
3º ENCONTRO
MULHER VIRTUOSA, QUEM A ACHARÁ?
Texto bíblico: Gn 2:18; Pv 21:9; 12:4; 31:10,11,12,28,29.
· Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
· Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa.
· A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos.
· Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias.
· O coração do seu marido confia nela e não haverá falta de ganho.
· Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
· Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa, seu marido a louva, dizendo:
· Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.
A MULHER TAMBÉM É RESPONSÁVEL PELO SUCESSO OU PELO FRACASSO DO CASAMENTO.
Assim como há muitos homens irresponsáveis e levianos, há também muitas mulheres desmazeladas, que não cuidam da sua aparência e que parecem até ter atravessado um vendaval.
Há muitos maridos que ao chegarem todas as noites encontram uma casa em desordem, crianças sujas e uma esposa resmungona, que vive gemendo e querendo ser excessivamente mimada. Salomão deve ter vivido alguma experiência neste sentido ao escrever Pv 21:9. É claro, que naquelas famílias onde homem e mulher trabalham fora, a responsabilidade pelos afazeres domésticos precisam ser revistas, redistribuídas e, independente da mulher trabalhar fora, devemos também participar dessas atividades. Aliás, trabalhar fora é sempre mais confortável que trabalhar dentro.
Não é apenas o homem, nem só a mulher que procede erradamente; ambos têm a sua parcela de culpa quando o casamento fracassa, mas para aqueles que aceitam os desígnios de Deus para a família, está claro que os maridos têm a responsabilidade inicial de corrigir o problema. Esta obrigação está implícita no papel de liderança atribuída aos homens. Pra começar, é preciso tratar as esposas com a mesma dignidade e atenção dada aos seus próprios corpos, “amando-as como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.”
O PRAZER RECÍPROCO DA COMPANHIA DO OUTRO.
A FAMÍLIA NA BÍBLIA
Gn 2:24; Ef 5:28,31; Sl 127:3,4; Ef 6:1-4:
Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
Assim também os maridos devem amar as suas esposas como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama.
Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.
Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.
Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.
Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa),
Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
Uma família que observa os princípios bíblicos, sem dúvida alguma, é uma família segundo o coração de Deus. Cada indivíduo compreende e executa sua parte, ninguém agride ou oprime o outro. Cada um mantém sua própria identidade, embora, em determinadas situações, renuncie a alguns desejos em favor da instituição familiar. Cada um tem seus gostos, suas preferências, seus pontos de vista, mas quando necessário, para o bem da unidade, se dispõe a abrir mão de sua individualidade em favor do coletivo.
As relações familiares nem sempre são as melhores, perfeitas e agradáveis. Sabemos que na sociedade da qual fazemos parte, muitas famílias têm desmoronado, perdido a estrutura e o equilíbrio, contribuindo para a má formação dos filhos.
FAMÍLIA E MPB
“Elas não têm gosto ou vontade,
nem defeito, nem qualidade,
têm medo apenas...”
Aqui, o cantor e compositor Chico Buarque se refere às mulheres de Atenas (Grécia), numa crítica a falta de identidade de tantas mulheres, inclusive brasileiras. É claro que ele não está defendendo isso, trata-se de uma análise crítica. Numa família segundo o coração de Deus, isso jamais poderia acontecer. As mulheres têm gosto, têm vontade, têm defeitos, têm qualidades e não têm medo. Ao invés do medo, predomina o amor, a compreensão. A esposa tem sua identidade, assim como o marido, assim como os filhos, mas o coletivo está sempre acima do individual.
“Quero colo / vou fugir de casa / posso dormir aqui com vocês?... / eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar... / eu moro em qualquer lugar / já morei em tanta casa que nem me lembro mais...”
Aqui, Renato Russo fala de um filho de pais separados. Definitivamente, não foi isso que Deus planejou para nossos filhos. Antes de tê-los, precisamos ter clareza das nossas intenções, precisamos ter maturidade (homem e mulher), e nos casos extremos em que haja separação, os pais precisam entender que não existem ex-filhos, precisam entender também que não precisam ser inimigos um do outro. Acima de tudo e antes que tudo isso aconteça, precisam entender que o casamento deve ser para sempre: “até que a morte nos separe.”
FAMÍLIA E TELEVISÃO
No que depender da televisão, a falência total da estrutura familiar é uma coisa pra já, para os próximos dias. Assim, a família cristã precisa precaver-se contra essas investidas através da programação televisiva.
“Em verdade constitui um verdadeiro desafio para a família cristã, nos dias atuais, a rápida mudança social, a mudança dos costumes e dos hábitos, forçados pelo desenvolvimento tecnológico nem sempre orientado para uma vida familiar sadia. Muito pelo contrário. O desenvolvimento das comunicações levou para nossos lares de um lado uma sensação de progresso, de outro o que podemos chamar de “lixo”, de veneno que aos poucos vai destruindo toda uma formação moral e ética em que se fundamenta os valores cristãos da sociedade.”
As famílias apresentadas pelas telenovelas são, via de regra, completamente desajustadas: a mãe disputa um mesmo homem com a filha, a figura do pai não existe ou se trata de um adúltero irresponsável e in- conseqüente, os filhos não demonstram o menor respeito pelos pais, os irmãos são desajustados. É um contexto lamentável. Os valores são invertidos: o que é certo é visto como errado, cafona, careta, ultrapassado; já o que é errado torna-se absolutamente correto. Contrariando toda essa confusão, a Bíblia, com toda clareza, ensina que os pais não devem provocar a ira dos filhos; que estes, por sua vez, devem respeitar os pais, aceitando sua disciplina e toda a sua orientação, pois isto é sensato e agradável ao Senhor.
O povo evangélico não pode, em hipótese alguma, aceitar como normal ou querer imitar esse comportamento absolutamente contrário ao Cristianismo, apresentado pela tv, afinal de contas, nossa regra de fé e prática não é a televisão, mas a Bíblia sagrada.
2º ENCONTRO
O QUE DEUS UNIU NÃO O SEPARE O HOMEM
Texto bíblico: Ef 5:28-31; Dt 24:5.
· Assim também os maridos devem amar as suas esposas como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama.
· Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja,
· Porque somos membros do seu corpo.
· Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.
· Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em sua casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.
INTRODUÇÃO
Que maravilha! Os recém-casados tinham um ano para se ajustarem à vida de casados, sem outras responsabilidades ou obrigações durante aquele período.
A antiga lei de Moisés deixou bem claro que o bem-estar emocional da mulher é de responsabilidade específica do seu marido. É sua obrigação promover a felicidade da esposa. Ainda é assim nos dia de hoje! Esta mensagem é também para o homem que busca o seu próprio sucesso e sua realização, trabalhando sete dias por semana e consumindo-se nesta busca, deixando de fora sua esposa e seus filhos, não administrando, de maneira satisfatória, o seu tempo.
É sempre bom lembrar que trabalhar é muito importante (tá ouvindo, Isac?), estudar é uma belezura, assim como também é fundamental realizar a obra de Deus, mas a família está acima de tudo isso. Nossa escala de prioridades deve ser: Deus, família, igreja.
O CASAMENTO PÕE FIM AO INDIVIDUALISMO... AGORA, TUDO É COLETIVO.
Alguns maridos reservam suas horas de lazer para os seus prazeres individuais, com seus próprios amigos. É verdade que todos precisam de recreação e estas atividades têm papel importante na recuperação de nossas forças, todavia, se casamos, nosso lazer precisa, agora, incluir nossa esposa e nossos filhos, se for o caso; o lazer individual, o futebol, o churrasquinho com os amigos precisam incluí-los ou teremos que mudar de hábitos.
Quando o nosso lazer sufoca aqueles que precisam de nós – justamente aqueles cuja felicidade depende da nossa maneira de ser – é porque já fomos longe de mais e o lazer ou os divertimentos precisam ser repensados.
CUIDANDO DO BEM-ESTAR DA FAMÍLIA.
Muitos homens têm ignorado a responsabilidade que nos foi confiada por Deus, isto é, cuidar do bem-estar da nossa família, disciplinando nossos filhos, assumindo a liderança espiritual, amando, acariciando e protegendo nossa esposa, o que acaba gerando, na mulher, um baixo grau de auto- estima, pois ela se sente solitária, isolada e entediada, entrando em depressão, pensando que já não é amada e que seu marido, conseqüentemente, não se importa com ela.
AMANTE SIM... OPRESSOR NÃO.
No casamento, de acordo com o texto introdutório desta lição, não há lugar para a opressão masculina. O marido tem a responsabilidade da liderança amorosa dentro da família, mas ele precisa reconhecer os sentimentos e as necessidades de sua esposa como se fossem dele próprio. Quando ela sofre, ele também sofre e toma medidas para que o sofrimento cesse. O que ela deseja, ele também deseja e satisfaz as suas necessidades, dentro, é claro, das suas condições. Assim, o tempo todo, sua esposa o respeita profundamente e o enaltece.
Se todos esses preceitos fossem realmente aplicados dentro das famílias, não precisaríamos de tribunais de divórcio, pensão alimentar, direitos de visitação, crianças magoadas, corações despedaçados e vidas destroçadas.
CONCLUSÃO
Amemos nossas esposas como sendo elas parte de nós mesmos, razão do nosso viver, o amor da nossa vida, enfim, tudo aquilo que dizíamos aos seus ouvidos quando namorávamos, conscientes de que é nosso dever prover-lhe felicidades.
REFLEXÃO
· O que temos feito, de verdade, para a felicidade do nosso cônjuge?
· Será que amamos o nosso parceiro matrimonial a ponto de morrermos por ele?
· O que podemos fazer para darmos uma grande prova de amor ao nosso cônjuge?
· Que tal fazer uma linda declaração de amor, em público, para o amorzão da sua vida?
· Como você chama o seu cônjuge?
3º ENCONTRO
MULHER VIRTUOSA, QUEM A ACHARÁ?
Texto bíblico: Gn 2:18; Pv 21:9; 12:4; 31:10,11,12,28,29.
· Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
· Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa.
· A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos.
· Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias.
· O coração do seu marido confia nela e não haverá falta de ganho.
· Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
· Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa, seu marido a louva, dizendo:
· Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.
A MULHER TAMBÉM É RESPONSÁVEL PELO SUCESSO OU PELO FRACASSO DO CASAMENTO.
Assim como há muitos homens irresponsáveis e levianos, há também muitas mulheres desmazeladas, que não cuidam da sua aparência e que parecem até ter atravessado um vendaval.
Há muitos maridos que ao chegarem todas as noites encontram uma casa em desordem, crianças sujas e uma esposa resmungona, que vive gemendo e querendo ser excessivamente mimada. Salomão deve ter vivido alguma experiência neste sentido ao escrever Pv 21:9. É claro, que naquelas famílias onde homem e mulher trabalham fora, a responsabilidade pelos afazeres domésticos precisam ser revistas, redistribuídas e, independente da mulher trabalhar fora, devemos também participar dessas atividades. Aliás, trabalhar fora é sempre mais confortável que trabalhar dentro.
Não é apenas o homem, nem só a mulher que procede erradamente; ambos têm a sua parcela de culpa quando o casamento fracassa, mas para aqueles que aceitam os desígnios de Deus para a família, está claro que os maridos têm a responsabilidade inicial de corrigir o problema. Esta obrigação está implícita no papel de liderança atribuída aos homens. Pra começar, é preciso tratar as esposas com a mesma dignidade e atenção dada aos seus próprios corpos, “amando-as como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.”
O PRAZER RECÍPROCO DA COMPANHIA DO OUTRO.
Se tivesse que escolher alguém sobre a face da terra para passar uma tarde inteirinha ao seu lado, você escolheria seu cônjuge?
Se você responder SIM, é um ótimo sinal, o casal se ama, mas se sua resposta é NÃO, procure conversar com seu cônjuge e juntos busquem a orientação de Deus, pois o seu casamento caminha para o fracasso.
CASADOS E AMIGOS
Além de casados, marido e mulher precisam ser amigos, amantes, eternos namorados e confidentes. Isso não quer dizer que o casal jamais tenha opiniões diferentes ou que viva o tempo todo numa nuvem cor-de-rosa de romantismo adolescente sem experimentar nenhuma irritação ou qualquer outra fraqueza humana. O que quero dizer é que se ambos forem realmente amigos, juntos buscarão soluções para todas as dificuldades e que mesmo sendo pessoas diferentes, saberão respeitar as opiniões um do outro.
O sucesso do relacionamento de um casal que se ama não é o resultado da “perfeição humana”, mas sim o produto do interesse de um pelo outro, pelos seus sentimentos, pelas suas necessidades e pelas suas preocupações; é dar e não tomar, é querer o bem um do outro, como ambos se comprometeram no dia do casamento.
CONCLUSÃO
Sendo o casamento a união de duas pessoas, é preciso que ambas, juntas, busquem soluções para as suas dificuldades e que lutem pelo sucesso do casamento, não permitindo que o mesmo mergulhe na rotina cruel do dia-a-dia.
REFLEXÃO
· Se o casamento fracassa, de quem é a culpa: do marido ou da esposa?
· Até que ponto os familiares dos cônjuges podem influenciar o casamento de maneira positiva ou negativa?
· Você foi convidado para um churrasquinho de fim de semana com um grupo de amigos? Na hora do convite, pensou em seu cônjuge? De que forma?
· Em algum momento você já sentiu vergonha do seu cônjuge? Como? Por quê?
· Nas ausências superiores a uma hora você sente saudade do seu cônjuge?
4º ENCONTRO
FAZENDO AMOR...
Texto bíblico: Ct 1:2,15,16; 2:5; 4:10,11; Gn 2:18.
· Que os seus lábios me cubram de beijos! O seu amor é melhor do que o vinho.
· Como você é bela, minha querida! Como você é linda! Como os seus olhos brilham de amor!
· Como você é belo, meu querido! Como é encantador! A grama verde será a nossa cama.
· Tragam passas para eu recuperar as minhas forças e maçãs para me refrescar, pois estou desmaiando de amor.
· Como são deliciosas as suas carícias, minha namorada, minha noiva! O seu amor é melhor do que o vinho; o seu perfume é o mais agradável que existe.
· Os seus lábios têm gosto de mel, minha querida. A sua língua é para mim como leite e mel, e os seus vestidos têm o cheiro dos montes Líbano.
· Depois, o Deus Eterno disse: Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para Ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade.
INTRODUÇÃO
Amor e sexo não é a mesma coisa, muito embora as pessoas usem, regularmente, a expressão “fazer amor” no sentido de “fazer sexo”. É possível fazer sexo sem amor, apenas como forma de satisfação ou conquista. Biblicamente, porém, o sexo só deve ser praticado entre pessoas casadas que se amam e se completam.
A BÊNÇÃO DO SEXO
Dentro do casamento, o sexo tem a bênção de Deus: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hb 13:4)
O sexo é, sem dúvida, o complemento de algo bonito existente entre duas pessoas(o amor); assim, no verdadeiro amor, a satisfação não é encontrada apenas no prazer sexual, mas também no diálogo, na compreensão mútua, na troca de carinhos, enfim, no companheirismo, no convívio.
Nenhum casamento resiste por muito tempo se for baseado apenas no sexo; para ser durável, o casamento precisa estar baseado no amor.
A AUSÊNCIA DE ROMANTISMO COMPROMETE O CASAMENTO.
As mulheres anseiam por ser as eternas namoradas dos seus maridos e receber sempre demonstrações de respeito, apreciação, amor e ternura. É essa a razão pela qual a mulher pensa no seu marido durante o dia e deseja ansiosamente que ele volte logo para casa; isso explica o porquê da importância que ela dá ao aniversário de casamento e a razão pela qual fica tão zangada quando ele não lembra. Explica também porque ela está sempre procurando afastá-lo do jornal, da televisão, do futebol ou dos amigos. Ela espera que o marido lhe reserve um tempo para que fiquem juntinhos, a sós, como no período de namoro.
DECLARAÇÃO DE UM MARIDO FRUSTRADO:
_ “Simplesmente não entendo minha esposa. Ela tem tudo quanto possa desejar: tem uma máquina de lavar pratos, uma máquina de lavar roupas, uma secadora, tudo novinho; vivemos num bairro agradável; não bebo, não bato nas crianças, nem dou pontapé no cachorro e tenho-lhe sido fiel desde que nos casamos. Ela, porém, sente-se miserável; não posso imaginar por que.”
A esposa desse marido, faminta de amor e de atenção, teria, de bom grado, trocado a máquina de lavar e tudo o mais por uma simples demonstração de autêntica ternura do seu marido tão sem romantismo. Objetos, bens materiais não constroem auto-estima; ela precisava sentir-se a querida namorada do seu marido.
QUEM AMA NÃO RIDICULARIZA.
Ao invés de construírem confiança e de preservarem um entusiasmo romântico, alguns homens parecem determinados a fazer justamente o contrário, principalmente em público, ridicularizando ou encabulando seu cônjuge perante os amigos ou mesmo diante de estranhos.
As palavras de um homem podem ferir terrivelmente uma mulher quando estão a sós; na presença de outros, ele a despedaça; se for sua intenção ser realmente perverso, basta dizer diante de outras pessoas que ela é burra e feia, uma vez que nestes dois pontos ela é extremamente vulnerável.
CONCLUSÃO
Não é só durante o namoro que as pessoas devem ser românticas, mas durante todo o casamento, pois a secura, a falta de carinho desgosta qualquer relação. Nem mesmo o conforto financeiro e o atendimento dos sonhos de consumo substituem o romantismo numa relação.
REFLEXÃO
· Na sua concepção, qualquer forma de sexo dentro do casamento tem a bênção de Deus?
· Por que o casamento não pode ser construído apenas a partir do sexo?
· Por que Deus concluiu que não era bom que o homem ficasse só?
· O que fazer para preservar o romantismo no casamento?
· “Ser eternos namorados” é possível num casamento ou não passa de um sonho distante?
5º ENCONTRO
O INÍCIO E O FIM DOS SONHOS
“... quando olhávamos juntos na mesma direção...”
Texto bíblico: Ml 2:14-16; Mt 5:32.
· E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.
· Ninguém com um resto de bom senso o faria. Mas que fez um patriarca? Buscava descendência prometida por Deus. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.
· Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio; e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o Senhor Deus dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis.
· Eu, porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.
INTRODUÇÃO
Tudo começa quando o rapaz descobre uma garota ou uma garota descobre um rapaz e a vida se torna uma profusão de luzes. Em pouco tempo, os dois adolescentes tímidos acham-se mergulhados num namoro firme.
Tudo é maravilhoso! Querem estar juntos 24 horas por dia... andar na chuva, ir ao shopping, muitos beijos e abraços. Sentem-se sufocados só em pensar um no outro. Logo passam a falar em casamento. Tudo resolvido, chega a grande noite; em meio às lágrimas da mãe e aos sorrisos forçados do pai, a cerimônia é celebrada. Os noivos se beijam e recebem o abraço de todos, fotos, filmagem, cansaço, etc.. Partem para a lua-de-mel. A primeira noite é menos emocionante do que esperavam. Se foi um fracasso, um (no seu íntimo) culpa o outro.
O INÍCIO DO FIM DO SONHO DOURADO.
A primeira desavença do casal ocorre por uma bobagem qualquer. Discutem sobre a despesa que terão com o jantar já na terceira noite de lua-de-mel. Ela quer ir a um lugar romântico, pois deseja melhorar o relacionamento de ambos, mas ele quer ir a uma lanchonete. O antagonismo dura apenas alguns momentos e é seguido de pedido de desculpas, todavia, trocaram algumas palavras ásperas e isso deixou uma sombra desagradável no belo sonho. Dentro de pouco tempo aprenderão a ferir-se com mais intensidade.
Terminada a lua-de-mel, já em casa, o mundo começa a cair e a se desintegrar diante de ambos. A Segunda briga é muito mais séria que a primeira; ele deixa a casa por duas horas e ela chama a mãe.
Durante o primeiro ano de casado, um quer sempre que o outro faça a sua vontade, numa disputa constante pela liderança.
O FIM DO SONHO ROMÂNTICO.
As brigas tornam-se intensas e o sonho romântico do jovem casal(despreparado) acaba.
Por que será que um relacionamento começado com tanto entusiasmo terminou tão rapidamente em ódio e hostilidade? Não era possível estarem mais apaixonados do que estiveram no princípio, mas a “felicidade”, para espanto de ambos, voou para os ares. Por que durou tão pouco?
Como podem os outros casais evitarem que tal situação se repita?
É preciso entender o verdadeiro significado do amor romântico; talvez essa compreensão ajude a entender o fracasso de uma relação como essa.
“AMOR À PRIMEIRA VISTA?”
Pode ter sido o caso do casal desta lição. Esse tipo de amor é uma impossibilidade física e emocional, uma vez que o amor não é simplesmente um sentimento de entusiasmo romântico; é mais do que o desejo de se casar com um parceiro; vai além de uma intensa atração sexual; é mais do que ter capturado um troféu altamente desejável. Estas são as emoções que se desencadeiam à primeira vista, mas não constituem amor.
Esse suposto “amor à primeira vista”e irresponsável vem sendo louvado através de muitas canções populares e poemas:
- “Antes da dança terminar, eu sabia apaixonado estar.”
- “Não sabia exatamente o que dizer: Amo você, resolvi eu dizer.”
- “Acordei apaixonado hoje porque fui dormir pensando em você.”
- “Alô, eu te amo; como é o teu nome?”
-
O verdadeiro amor manifesta-se com o convívio e não através de uma olhadela.
CONCLUSÃO
O amor verdadeiro, em contraste com a idéia popular, é uma expressão de profundo apreço por outro ser humano; é um conhecimento intenso das necessidades e dos anseios do outro parceiro, referentes ao passado, ao presente e ao futuro; é absolutamente altruísta, sempre cheio de interesse pelo bem estar do outro e sempre pronto a dar.
REFLEXÃO
· Por que será que o hábito de andar de mãos dadas, de se abraçar e de se trocar beijos tão intensos, cultivado no namoro e no noivado, costuma desaparecer depois de alguns anos de casados?
· De acordo com o texto bíblico estudado, você acha que ser infiel ao cônjuge é apenas traí-lo envolvendo-se num caso de adultério ou seria também uma infidelidade esquecer as promessas feitas no dia do casamento?
6º ENCONTRO
DOIS MITOS SOBRE O CASAMENTO
Texto bíblico: 1 Co 11:11,12; 7:33; Pv 31:30.
· No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher.
· Porque como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus.
· ... mas o que se casou cuida das cousas do mundo, de como agradar à esposa...
· Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.
INTRODUÇÃO
Nenhuma relação humana é absolutamente perfeita, mas é perfeitamente possível a um casal viver bem, compreendendo-se um ao outro e sabendo administrar suas diferenças com respeito mútuo, no temor do Senhor.
1O MITO: “PESSOAS QUE SE AMAM SINCERAMENTE NÃO BRIGAM NEM DISCUTEM.”
Conflito conjugal é tão inevitável quanto o nascer do sol, mesmo que haja muito amor. Há, porém, certa diferença entre desavença saudável e não-saudável, dependendo da maneira como ela se desenvolve.
Num casamento instável, geralmente a hostilidade é arremessada diretamente ao parceiro:
- “Você não faz nada certo, cada dia se parece mais com a sua mãe...”
Comentários desse tipo atingem o âmago do valor próprio e produzem uma revolução no íntimo do ser; fazem com que muitas vezes o parceiro magoado responda da mesma maneira, rebatendo os comentários odiosos e ásperos da maneira mais ferina possível; toda essa discussão entremeada de lágrimas e palavrões.
O objetivo declarado desse tipo de desavença é ofender e as palavras nunca mais serão esquecidas, mesmo quando pronunciadas num momento de raiva, ditas sem pensar. Esse tipo de discussão é terrivelmente prejudicial para o relacionamento do casal.
De um modo completamente diferente, o conflito saudável permanece focalizado no assunto em que há divergência:
- “Você está gastando mais dinheiro do que eu ganho!”
- “Fico atrapalhada quando você não me avisa que vai chegar tarde para o jantar.”
- “Fiquei encabulada quando você me fez de boba na reunião ontem à noite.”
Esse tipo de “desavença”, apesar de envolver tensão e emotividade, é muito menos perigoso para o ego dos cônjuges. Um casal de mente saudável pode resolver suas diferenças fazendo concessões mútuas e negociando, sem deixar arestas que prejudiquem, mais tarde, o relacionamento.
A capacidade de “brigar”corretamente talvez seja o conceito mais importante a ser aprendido pelos recém-casados. Àqueles que jamais adquirem a técnica, restam somente duas alternativas:
a) Engolir a raiva e o ressentimento em silêncio, sendo que vão supurar e infeccionar a mente durante os anos vindouros;
b) Explodir, atacando e ferindo o íntimo do seu cônjuge.
20 MITO: “SE O HOMEM E A MULHER AMAREM-SE VERDADEIRAMENTE, AS DIFICULDADES E PREOCUPAÇÕES NUNCA, OU QUSE NUNCA, AFETARÃO O SEU RELACIONAMENTO.”
Outra concepção errada, muito comum, sobre o “amor verdadeiro” é que, inevitavelmente, ele é colocado na vida como se fosse uma fortaleza intocável pelas tempestades da vida. Muitas pessoas parecem acreditar que o amor tem como finalidade conquistar todas as coisas, todavia precisamos de um pouco mais.
A fibra do amor pode ser enfraquecida por dificuldades financeiras, doenças, separação prolongada, preguiça de trabalhar, falta de atenção e de carinho, interferência de parentes, etc... O importante é não permitir que esta fibra se rompa. Uma vez observado seu enfraquecimento, é urgente que algo seja feito para recuperá-la.
CONCLUSÃO
Uma relação estável não deve ser construída em cima de mitos, sonhos ou concepções distorcidas, mas em cima do amor verdadeiro, que reconhece as dificuldades e as limitações, mas está sempre pronto a ser renovado.
REFLEXÃO
· Quais são as diferenças entre uma relação amorosa instável e uma relação amorosa estável?
· Vamos fazer uma relação de outros mitos sobre o casamento? Cite alguns.
· O que você entende por “brigar corretamente”?
· É possível um casal jamais discutir? Por quê?
· O que fazer para transformar as “desavenças” em oportunidades de amadurecimento do casal?
7º ENCONTRO
SEXUALIDADE
Texto bíblico: Pv 5:18; Gn 1:27;
· Seja bendito o teu manancial e alegra-te com a mulher da tua mocidade.
· Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
SEXUALIDADE FEMININA E MASCULINA: Principais diferenças.
O desejo sexual feminino tende a ser um tanto cíclico, ou seja, correlacionado com o ciclo menstrual, ao passo que o desejo sexual masculino é acíclico. Assim, as expressões de sexualidade do homem e da mulher estão longe de serem idênticas. O desconhecimento desta particularidade pode produzir uma fonte permanente de frustração conjugal e sentimento de culpa.
Duas das diferenças mais importantes quanto ao apetite sexual são merecedoras de atenção especial a seguir:
PRIMEIRO – Os homens são excitados, principalmente, pelo estímulo visual, ou seja, pela nudez ou semi-nudez feminina. As mulheres, no entanto, não têm esta característica. É claro que elas se interessam por corpos masculinos atraentes, mas o mecanismo fisiológico do sexo não é acionado por aquilo que elas vêem. A mulher é estimulada, principalmente, pelo tato e pela audição. Assim, encontramos aqui a primeira fonte de desacordo no quarto de dormir: ele quer que ela esteja sem roupas num quarto iluminado e ela quer ser acariciada no escuro.
SEGUNDO - Os homens não se incomodam muito com a pessoa que está dentro de um corpo excitante. Ao descer uma rua, ele pode ser estimulado por uma mulher escassamente vestida que requebra ao passar por ele, mesmo que não saiba coisa alguma sobre sua personalidade, seus valores ou sua capacidade mental. É atraído pelo corpo em si. Do mesmo modo, ele pode ficar quase tão excitado por causa de uma fotografia de uma modelo nua desconhecida como num encontro face a face com alguém que ele ama. O simples poder biológico do desejo sexual num homem é grandemente focalizado na aparência física do corpo de uma mulher atraente. Dessa forma, entendemos como válida a queixa de algumas mulheres de que elas têm sido usadas pelos homens como “objetos sexuais”. Isto explica porque as prostitutas são muitíssimo mais numerosas do que os prostitutos e por que tão poucas mulheres tentam “violentar” homens.
A auto-estima masculina é mais motivada pelo desejo de “conquistar” a mulher do que tornar-se seu objeto de amor romântico.
As mulheres são muito mais discriminadoras nos seus interesses sexuais. Elas não ficam facilmente excitadas por olharem um homem sedutor ou pela fotografia de alguém; o seu desejo é focalizado num indivíduo especial, a quem elas respeitem ou admirem.
A mulher é estimulada pela aura romântica que rodeia o homem que ela ama, pelo seu caráter e pela sua personalidade, rendendo-se ao homem que exerça sobre ela uma atração física e emocional.
Para o homem o sexo é algo físico, já para a mulher é uma experiência profundamente emocional.
ATÉ QUE PONTO ESTA DIFERENÇA NA ESTRUTURA SEXUAL PODE INTERFERIR NUM RELACIONAMENTO CONJUGAL?
É bastante simples: a menos que a mulher sinta-se intimamente ligada ao seu marido, a menos que ela pense que ele a respeita como pessoa, ela pode ser incapaz de apreciar um encontro sexual com ele.
Um homem, entretanto, pode vir para casa de mau humor, passar o começo da noite trabalhando intensamente, ouvir o telejornal da noite em silêncio, pular para a cama e ter relações sexuais.
Há ainda um outro ponto muito importante para ser destacado: quando a mulher faz amor sem a intimidade romântica, ela sente-se uma “prostituta”. Em vez de participar num intercâmbio excitante, sente-se usada. De certo modo, seu marido explorou o seu corpo para satisfazer-se a si próprio. Assim, ou ela recusa submeter-se aos seus desejos ou rende-se com relutância e ressentimento, não experimentando nenhum prazer.
Como, na maioria dos casos, a esposa não fala sobre esta terrível frustração com o marido, o fato se torna uma fonte constante de perturbação e aborrecimentos matrimoniais.
OS CÔNJUGES DEVEM ACEITAR-SE SEXUALMENTE.
Algumas pessoas desejam o sexo com mais frequência; outras desejam mais esporadicamente. Acho que devemos aprender a aceitar-nos sexualmente, tal como somos, da mesma maneira que nos aceitamos física e emocionalmente. É claro que precisamos melhorar a qualidade das nossas vidas sexuais, mas não devemos tentar o impossível, como se quiséssemos mudar a natureza do outro. Se o marido e a esposa estão satisfeitos um com o outro, então está tudo bem.
Muitos casais ficam desnecessariamente preocupados com as estatísticas divulgadas pela TV: “O casal normal tem relações sexuais três vezes por semana! E nós? O que há de errado conosco? Estamos abaixo da média?” Se estão felizes como são, se se completam., é o que basta. O sexo deve estar ao nosso serviço e não nós a serviço do sexo.
ATITUDES A SEREM EVITADAS NUM RELACIONAMENTO SEXUAL CRISTÃO:
· O sexo como obrigação conjugal;
· Utilização do sexo para pagar ou conseguir um favor;
· O sexo como sinônimo de conquista ou vitória;
· Utilização do sexo para substituir a comunicação verbal;
· Utilização do sexo para superar sentimentos de inferioridade (especialmente entre homens que querem provar sua masculinidade);
· Utilização do sexo como atração para o amor meramente emocional (especialmente entre mulheres que usam o seu corpo para obter a atenção masculina).
· Utilização do sexo como defesa contra a ansiedade e a tensão;
· O sexo como forma de manipular o parceiro(oferecendo ou negando);
· Utilização do sexo com a finalidade de se auto promover, gabando-se para os outros.
REFLEXÃO
· Por que alguns homens são românticos e outros não?
· Será que custa caro ser romântico?
· Todas as mulheres são românticas?
· Até que ponto as dificuldades sexuais podem interferir negativamente na vida do casal?
· O desrespeito ao cônjuge pode provocar o fracasso sexual. Dentro de um casamento, o que você considera desrespeito ao outro?
8º ENCONTRO
OS FILHOS SÃO HERANÇAS DO SENHOR
Texto bíblico: Sl 127:3-4; Ef 6:1-4.
· Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.
· Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.
· Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
· Honra a teu pai e a tua mãe(que é o primeiro mandamento com promessa),
· Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
· E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
O PAPEL DOS PAIS
Exemplos negativos citados na Bíblia.
O rei Davi teve sérios problemas com os seus filhos, especialmente Absalão e Adonias. Talvez o reino exigisse todo o seu tempo e por isso não se preocupou em corrigi-los, discipliná-los e encaminhá-los adequadamente(1 Rs 1:6). O mesmo aconteceu com o sacerdote Eli e com o profeta Samuel(1 Sm 3:13; 8:1-3). Nos dois casos faltaram normas e princípios, especialmente quanto a experiência pessoal dos pais para modelo dos filhos.
Exemplos positivos:
JÓ – O próprio Deus deu testemunho a seu favor, pois Jó desempenhou o seu sacerdócio familiar de maneira irrepreensível(1:4-5).
ANA – Seu filho foi produto de oração; cuidou muito bem dele, lhe inculcou amor a Deus e a sua obra, apresentando-o a Deus e ao seu serviço(1 Sm 1:11-24).
Bons filhos não são produto da casualidade, mas sim o resultado de uma verdadeira experiência com Deus e uma educação nos moldes cristãos.
Na educação dos filhos devemos por em prática tudo o que possa contribuir com a aproximação, bom relacionamento, afinidade, harmonia e união entre os membros da família, como por exemplo:
- jantar juntos;
- brincar juntos;
- trabalhar juntos;
- conversar juntos;
- sair juntos;
- fazer momentos devocionais juntos.
Os pais precisam aprender a administrar o tempo, priorizando os seus filhos. Não dedicar-lhes tempo agora, pode significar ter que desprender um tempo muito maior depois para resolver complicados problemas arrumados por eles.
Por mais que estejamos ocupados, inclusive com a obra de Deus, não podemos esquecer que os nossos filhos e que a nossa esposa também são obras de Deus.
Deus tem concedido aos pais o glorioso privilégio de prover os recursos necessários para os filhos quanto ao seu desenvolvimento: alimento, roupa, educação e tudo o que a vida física requer.
Como já foi abordado em relação a esposa, com os filhos acontece da mesma forma: objetos, brinquedos, excelentes colégios, presente caros não substitui a atenção paterna, o carinho, uma caminhada juntos, um passeio, uma conversa, um momento de brincadeira.
Os filhos não são impostos aos pais, eles os “fazem”, portanto, precisam se reorganizar, incluindo, agora, os filhos como prioridade absoluta.
O SACERDÓCIO DOS PAIS NO LAR
O sacerdócio dos pais no lar os converte em representantes de Deus, da mesma forma como o sacerdote era um representante de Deus diante do povo nos dias do Antigo Testamento.
Os filhos recebem uma projeção da imagem do Deus que representamos. Essa imagem se projeta através da maneira como nos conduzimos, como os tratamos e as atitudes que assumimos quanto as coisas espirituais no lar e fora dele. Tudo isso influencia no critério que terão de Deus, da igreja e das coisas relacionadas com a fé. Geralmente, os filhos terão a Deus o mesmo nível de temor(respeito) que os pais apresentam. Não se pode viver como vilão e manter a imagem de cristão.
Os pais devem aconselhar, “castigar”, corrigir e disciplinar seus filhos para que sejam bons cidadãos, mas devem também, e principalmente, reconciliá-los com Deus, se desejam ter filhos salvos. Não devem se conformar em ter apenas moços e moças de “boa conduta”(não fumam, não bebem, não roubam, são respeitadores, só não vão à igreja). Tudo isso é muito bom, mas não é o suficiente, o objetivo maior é que nossos filhos se cheguem a Deus.
CONCLUSÃO
Enquanto sacerdotes do lar, além de representar a Deus perante nossa família, não nos esqueçamos de que também representamos nossa família perante Deus.(Jó 1:5)
REFLEXÀO
· Será que temos sido bons pais? Qualquer que seja nossa resposta, o que temos feito para a boa formação dos nossos filhos?
· Para educar os filhos nos moldes cristãos é bastante trazê-los para a igreja?
· Você costuma brincar, conversar e ler a Bíblia junto com os seus filhos, ensinando-os, como recomenda Josué?
· Na sua concepção, o que é uma educação cristã verdadeiramente autêntica?
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